Florencia Rodríguez Vázquez, Patricia Elena Barrio
La incorporación de especialistas extranjeros al Estado nacional y su desempeño en agencias económicas y agroindustriales fueron señalados por la historiografía, aunque son recientes los aportes en dependencias provinciales.A partir de la modernización vitivinícola (1885) se registran iniciativas institucionales orientadas a responder a esa transformación. Una de ellas es la contratación de expertos foráneos que aportaron conocimientos “novedosos y útiles” para una industria perfilada como el motor de la economía, pero con escasas bases técnicas. En particular, se reconstruyen las trayectorias de dos agrónomos y un enólogo, puesto que presentan ciertas particularidades: contratados por el Estado nacional para desempeñarse en la provincia, no registran un cursus honorum ascendente en el Estado sino en alternancia con el sector privado y entidades gremiales. En ese derrotero, se configuraron como voces autorizadas en períodos adversos de la economía provincial, aún desde una posición crítica a la regulación vitivinícola. La posesión de un saber técnico se convirtió en un instrumento para vincularse con otros espacios de discusión, y estos técnicos trascendieron, así, estructuras estatales aún endebles para la formación y permanencia de equipos burocráticos.
The inclusion of foreign specialists in the national State and their performance in economic and agro-industrial agencies were pointed out by historiography, although recent contributions are on provincial offices.Since the modernization of wine production (1885), there have been institutional initiatives to respond to this transformation. One of them, the hiring of foreign experts to provide "new and useful" knowledge for an industry that is seen as the economy engine but with few technical bases. In particular, the trajectories of agronomists and oenologists are reconstructed since they present certain peculiarities: they are hired by the national State to work in the province, they do not register an ascending cursus honorum in the State but alternated with the private sector and guild entities. In that course, they configured themselves as authorized voices in adverse periods of the provincial economy, even from a critical position to wine regulation. The possession of technical knowledge became an instrument to link up with other discussion spaces, thus transcending still weak state structures for the formation and permanence of bureaucratic teams.
A incorporação de especialistas estrangeiros ao Estado nacional e seu desempenho em agências econômicas e agroindustriais foram assinalados pela historiografia a pesar de que são recentes os aportes sobre dependências provinciais.A partir da modernização vitivinícola (1885), registram-se iniciativas institucionais orientadas a responder a essa transformação. Uma delas é a contratação de expertos de fora que aportam conhecimentos “movediços e úteis” para uma indústria se mostra como o motor da economia, mas com escassas bases técnicas. Particularmente, reconstituem-se as trajetórias de dois agrônomos e de um enólogo já que apresentam determinadas particularidades: contratados pelo Estado nacional para desenvolver-se na província não registram um cursus honorum em ascensão no Estado senão em alternância com o setor privado e entidades gremiais. Neste caminho, configuram-se como vozes autorizadas em períodos adversos da economia provincial, desde uma posição crítica à regulação vitivinícola. A pose de um saber técnico converteu-se em um instrumento para vincular-se com outros espaços de discussão, que transcendeu estruturas estatais ainda fraco para a formação e permanência de equipes burocráticas.
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