La autonomía es una palabra clave en el texto de las políticas educativas de las últimas décadas y asume una multiplicidad de significados a los que sirve, desde los fundamentos que definen los modelos de gestión democrática hasta los principios de la orientación curricular. Así, el presente estudio busca analizar y contemplar la voz docente en el sentido de autonomía, anclada a un momento de decisión curricular, es decir, el proyecto político-pedagógico. El estudio infiere que la autonomía, en el contexto docente, asume una multiplicidad discursiva que no solo significa libertad para hacer algo, sino también un ideal a alcanzar que se ancla en la formación docente. La autonomía fue entendida como un requisito político relacional que va más allá de las instancias de regulación institucional.
Autonomy is a key word in the text of educational policies of the last decades and assumes a multiplicity of meanings that it serves, from the foundations that define the models of democratic management to the principles of curricular orientation. Thus, the present study seeks to analyze and contemplate the teaching voice in the meaning of autonomy, anchored to a moment of curricular decision, that is, the political-pedagogical project. The study infers that autonomy in the teaching context assumes a discursive multiplicity that not only means freedom to do something, but still an ideal to be reached that is anchored to teacher training. Thus, autonomy was understood as a relational political requirement that extrapolated the instances of institutional regulation.
A autonomia é uma palavra-chave no texto das políticas educacionais das últimas décadas e assume uma multiplicidade de sentidos que atende, desde os fundamentos que definem os modelos de gestão democrática até os princípios de orientação curricular. Percebe-se, no entanto que, na efusão discursiva, há também silenciamentos. Assim, o presente estudo busca analisar e contemplar a voz docente na significação da autonomia, ancorada a um momento de decisão curricular importante, qual seja, o projeto político-pedagógico. Para subsidiar as análises optei por trabalhar com a ACD – Análise Crítica do Discurso por compreender que, as questões sociais têm um caráter parcialmente linguístico discursivo. Tal processo de análise do discurso está centrado numa perspectiva dialética moldado pela estrutura social, bem como constitutivo dessa estrutura. O discurso significa e produz significados, e muitas vezes esses sentidos são demasiadamente naturalizados e/ou “enevoados”. O estudo infere que, autonomia no contexto docente, assume uma multiplicidade discursiva que não significa apenas liberdade para fazer algo, mas ainda um ideal a ser alcançado que está ancorado à formação docente para que seja possível (re) significar tal prática como ato profissional político. Assim, a autonomia foi entendida como requisito político relacional que extrapola as instâncias de regulamentação institucional e, isso torna-se relevante, para alimentar a crença na possibilidade de configurá-la numa perspectiva de luta e movimento emancipatório, nos instantes de proposição curricular da escola.
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