Leticia Fraga Colman, Marcelo Silveira, Damaris Kanĩnsãnh Felisbino
O histórico das políticas de acesso ao ensino superior direcionadas aos povos indígenas mostra que as universidades brasileiras propõem diferentes formatos. No Paraná, o vestibular é específico e oferece ao candidato a opção de realizar uma prova de língua indígena. O objetivo deste texto é debater, dentro da temática “Ingreso universitario y lenguas indígenas”, a presença das línguas indígenas no Vestibular Indígena do Paraná, pelo viés das políticas linguísticas. Considerando o histórico da proposição da prova (Paulino, 2008; Amaral, 2010), analisamos a presença das línguas indígenas em 3 processos seletivos, a partir de dois parâmetros: a) a relação entre a prova e o conteúdo indicado no manual do candidato como exigido; e b) as orientações do RCNEI (1998) quanto às políticas linguísticas de valorização da línguas indígenas (Bomfim, 2012). Por fim, discutimos as potencialidades das línguas indígenas como exercício de interculturalidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados