Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O regime militar brasileiro e o estado novo português: a exposição de uma solidariedade colonialista na África

Leandro Arraes Liberali

  • English

    This article aims to present the facet – that follows – of the brazilian foreign policy deployed with the advent of the 1964 Coup. Breaking with the Independent Foreign Policy of previous years, we will see the political-ideological motivations that substantiated Itamaraty’s statements of African decolonization process. The analysis is made by means of the contextualization of doctrinal guidance that legitimized the coup and the military permanence in power. Whith the dictatorship, there was an approximation of the regime with the portuguese New State and the disengagement of the policy of frontal support to the processes of decolonisation of African territories under Lisbon dominion, which were Guinea-Bissau, Angola and Mozambique.

    Usually, the historiography of the civil-military dictatorship has faced the theme of Brazil's relations with Africa in terms of a bilaterality traced by economic measures in one hand, personalistic in the other hand. This has led to put aside the study of the construction of models of engagement adopted by the different Governments. It is expected, with this work, to indicate in which paper Brazil was placed in the complex framework of African reality and Western interests in the region.

  • português

    Este artigo tem como objetivo apresentar uma faceta – a que segue – da política internacional brasileira implantada com o advento do Golpe de 1964. Rompendo com a Política Externa Independente dos anos anteriores, veremos as motivações político-ideológicas que passaram a fundamentar os posicionamentos do Itamaraty quanto ao processo de descolonização africana. A análise é feita por meio da contextualização da orientação doutrinária que legitimou o golpe e a permanência dos militares no poder. Com a ditadura, houve uma aproximação do Regime com o Estado Novo português e o desengajamento da política de apoio frontal aos processos de descolonização dos territórios africanos sob domínio de Lisboa, diga-se, de Guiné-Bissau, de Angola e de Moçambique. Habitualmente, a historiografia da ditadura civil-militar tem enfrentado a temática das relações do Brasil com a África em termos de uma bilateralidade de cunho econômico por um lado, de cunho personalista por outro. Isso tem levado a se deixar de lado o estudo dos movimentos de construção dos modelos de engajamento adotados pelos diferentes governos. Espera-se, com este trabalho, indicar em que papel foi colocado o Brasil no complexo quadro da realidade africana e dos interesses ocidentais na região


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus