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El derecho a la salud sexual y reproductiva de las mujeres viviendo con VIH en Venezuela: Un estudio exploratorio

    1. [1] Universidad Central de Venezuela

      Universidad Central de Venezuela

      Venezuela

  • Localización: Revista Gerencia y Políticas de Salud, ISSN-e 2500-6177, ISSN 1657-7027, Nº. 19, 2020
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • O direito à saúde sexual e reprodutiva das mulheres vivendo com VIH em Venezuela. Um estudo exploratório
    • The sexual and reproductive rights of women living with HIV in Venezuela. An exploratory study
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El objetivo de esta investigación es analizar la salud sexual y reproductiva de las mujeres viviendo con VIH en Venezuela (MVV), de acuerdo con sus testimonios y experiencias. Se trata de un estudio mixto que integra metodología cuantitativa (aplicación de una encuesta a 225 mujeres con VIH de los estados Aragua, Lara, Zulia y el Área Metropolitana de Caracas) y cualitativa (mediante la realización de entrevistas semiestructuradas a 11 mujeres con VIH). Los resultados evidenciaron que la falta de información sobre salud sexual y reproductiva es uno de los principales factores de riesgo para contraer VIH. Tener relaciones de parejas estables, la construcción social del amor romántico y la idealización de la vida de pareja, lleva a que las mujeres no perciban el riesgo y no se protejan. Además, los roles tradicionales de género hacen que las mujeres prioricen los deseos de sus parejas por encima de su autonomía sexual. En relación con la planificación familiar, se observó que no es un tema prioritario para varias de ellas. Una de cada 10 mujeres manifestó que la decisión de tener hijos era de su pareja. Se concluyó que es necesario adoptar un “enfoque centrado en las mujeres” que reconozca a las MVV como agentes activos en el ejercicio de sus derechos a la salud sexual y reproductiva. Igualmente, se hace visible la necesidad de que los servicios de salud promuevan y trabajen en pro de la igualdad de género.

    • English

      The objective of this research is to analyze the sexual and reproductive health of women living with HIV in Venezuela (WHV), according to their testimonies and experiences. A mixing study was made, using a quantitative methodology (a survey applied to 225 women with HIV from the states of Aragua, Lara, Zulia, and Caracas metropolitan area) and a qualitative (semi-structured interviews to 11 women with HIV). Results show that the lack of information about sexual and reproductive health is one of the main risk factors of getting HIV. Having stable relationships, social constructions of romantic love, and idealizations of living in couple, lead women to be unaware of risks and avoid protect themselves. Furthermore, traditional genre roles make women prioritize partners’ wishes beyond their sexual autonomy. Related with family planning, it was observed that this is not a relevant subject for many of them. One in every 10 women expressed that the decision of having children belongs to the partner. It was concluded that is necessary to adopt centered women approaches to recognize WHV as active agents in the exercise of their sexual and reproductive rights. It is important, also, that health services promote and work for gender equality.

    • português

      O Objetivo desta pesquisa é analisar a saúde mental e reprodutiva das mulheres vivendo com VIH em Venezuela (MVV), de acordo com seus testemunhos e experiências. Trata-se de um estudo misto que integra metodologia quantitativa (aplicação de uma enquete a 225 mulheres com VIH dos estados de Aragua, Lara, Zulia e a área metropolitana de Caracas) e qualitativa (por meio da realização de entrevistas semiestruturadas a 11 mulheres com VIH). Os resultados evidenciaram que a falta de informação sobre saúde mental e reprodutiva é um dos principais fatores de risco para contrair VIH. Ter relações de casal estáveis, a construção social do amor romântico e a idealização da vida de casal, leva a que as mulheres não percebam o risco e não se protejam. Além disso, os roles tradicionais de gênero fazem que as mulheres deem prioridade aos desejos do parceiro por cima de sua autonomia sexual. Em relação com a planificação familiar, observou-se que não é um tema prioritário para várias delas. Uma de cada 10 mulheres manifestou que a decisão de ter filhos era de seu parceiro. Conclui-se que é necessário adoptar um enfoque centrado nas mulheres que reconheça às MVV como agentes ativos no exercício de seus direitos à saúde sexual e reprodutiva. Igualmente, se faz visível a necessidade de que os serviços de saúde promovam e trabalhem em pro da igualdade de gênero.


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