Huelva, España
Uno de los principales problemas de nuestro tiempo es la paradoja de la sociedad hiperconectada. La ingente y prolija información que llega por múltiples vías es cada vez más inabarcable. El espacio para interaccionar y desarrollar la comunicación es cuasi infinito gracias al avance tecnológico. En este contexto, las maneras de na-rrar/contar se han transformado, desde los textos de una dirección y un recorrido de lectura, a los de varios recorridos, simultáneos, interactivos... en los que convergen muchos lenguajes y signos. En consonancia, los procesos de interpretación conllevan y requieren capacidades muy distintas. Desde la competencia comunicativa para hablar, escuchar, leer y escribir a la competencia audiovisual, informacional, digital, mediá-tica, hipermedia, transmedia... Los contadores de historias en las redes sociales han revolucionado la comunicación y los relatos provocando cambios importantes en las formas de producción, recepción y comprensión de la ciudadanía. Surgen perfiles que arrastran seguidores y se convierten en iconos y modelos. Los relatos se producen y se consumen de manera que los roles de narrador y destinatario se hibridan en la co-creación, y en la figura del prosumer. Se cuestiona el ruido mediático que provoca la conexión permanente y la exposición pública. Ante ello resulta necesario abogar por la alfabetización necesaria para gestionar la pluralidad de los relatos que se suceden y superponen en la batalla por el like. Desarrollar la competencia mediática puede ser la clave para la narrativa en el contexto transmedia de una comunicación inteligente.
One of the main problems of our time is the paradox of the hyperconnected society. The vast and verbose information that arrives through multiple channels is increasing-ly endless. The space to interact and develop communication is almost infinite thanks to technological advancement. In this context, the ways of narrating / telling have been transformed, from the texts of one direction and one reading path, to those of several simultaneous, interactive paths ... in which many languages and signs con-verge. Accordingly, the processes of interpretation involve and require very different capacities. From the communicative competence to speak, listen, read and write to the audiovisual, informational, digital, media, hypermedia, transmedia competence... Storytellers on social networks have revolutionized communication and stories causing important changes in the forms of production , reception and understanding of citizenship. Profiles emerge that drag followers and become icons and models. The stories are produced and consumed in such a way that the roles of narrator and recipient are hybridized in co-creation, and in the figure of the prosumer. The media noise caused by permanent connection and public exposure is questioned. Given this, it is necessary to advocate the literacy necessary to manage the plurality of stories that follow and overlap in the battle for like. Developing media competence can be the key to narrative in the transmedia context of intelligent communication
Um dos principais problemas do nosso tempo é o paradoxo da sociedade hiperconectada. A informação vasta e detalhada que chega através de múltiplos canais é cada vez mais infinita. O espaço para interagir e desenvolver a comunicação é quase infinito, graças ao avanço tecnológico. Nesse contexto, os modos de narrar / contar foram transformados, dos textos de uma direção e um caminho de leitura, para os de vários caminhos interativos e simultâneos ... nos quais convergem muitas línguas e signos. Consequentemente, os processos de interpretação envolvem e requerem capacidades muito diferentes. Da competência comunicativa para falar, ouvir, ler e escrever, à competência audiovisual, informacional, digital, mídia, hipermídia, transmídia ... Os contadores de histórias nas redes sociais revolucionaram a comu-nicação e as histórias, causando mudanças importantes nas formas de produção , recepção e compreensão da cidadania. Surgem perfis que arrastam seguidores e se tornam ícones e modelos. As histórias são produzidas e consumidas de forma que os papéis de narrador e receptor sejam hibridizados na cocriação e na figura do prosumer. O ruído da mídia causado por conexão permanente e exposição pública é questionado. Diante disso, é necessário advogar a alfabetização necessária para administrar a pluralidade de histórias que se seguem e se sobrepõem na batalha por afins. O desenvolvimento da competência da mídia pode ser a chave para a narrativa no contexto transmídia da comunicação inteligente.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados