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Resumen de Uma rede de amigos ou livros? – o inl entre o funcionalismo e a sociabilidade

Mariana Rodrigues Tavares

  • English

    The year 1937 kept many novelties. It was the first of the Estado Novo of Getúlio Vargas and also the first time that, in the view of the men who composed it, we concretely, the "we became" Brazilians. While Rodrigo Melo Franco de Andrade and the group of miners modernist intellectuals discussed the definition of heritage to the newly created Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), it was up to the minister Capanema and intellectuals around him also assign meaning to monuments paper, books. At this time, culture and nation were united, constituting the definition of what was to be a legitimate Brazilian. In Brazil, inaugurated a period of action of creation and preservation of historical, artistic and literary heritage founded on their direct identification with the state. Intellectuals Capanema fell the task of monumentalize our history and elect its canons. The State, the role of founding cultural institutions dedicated several areas. Armed with the spirit of the age, with the clear purpose of organizing and publishing the Brazilian Encyclopedia and Dictionary of National Language, the Instituto Nacional do Livro was created. However, this institution has never taken the paper plans that guided its creation. Despite never having been met, the Institute has revealed a packed public entity intellectuals, disputes over legitimacy and publication. In this presentation I will attempt to highlight exactly these disputes and debates around the issue and the launch of the Encyclopedia and Dictionary. Also, try to point out how the management of some publishers, in particular Augusto Meyer and Herberto Sales, ensured many authors and publishers the ability to publish their works, the triggering mechanism of the network of friendships. Thus, to discuss that presentation matters relating to social networks in public space through correspondence analysis and opinions. Accordingly, I intend to propose a discussion of the feasibility of this concept to employ it for the Instituto Nacional do Livro, because it is a public institution coexisting between laws and sociability

  • português

    O ano de 1937 guardou muitas novidades. Foi o primeiro do Estado Novo de Getúlio Vargas e também a primeira vez que, na visão dos homens que o compunham, nós concretamente, nos ―tornávamos‖ brasileiros. Enquanto Rodrigo Melo Franco de Andrade e o grupo de intelectuais modernistas mineiros discutia a definição de patrimônio para o recém-criado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), cabia ao ministro Gustavo Capanema e os intelectuais ao seu redor atribuir sentido também aos monumentos de papel, os livros. Nesse momento, cultura e nação unificavam-se, constituindo a definição do que era ser um legítimo brasileiro. No Brasil, inaugurava-se um período de ação de criação e preservação do patrimônio histórico, artístico e letrado fundado sobre sua identificação direta com o Estado. Aos intelectuais de Capanema coube a incumbência de monumentalizar a nossa história e eleger seus cânones. Ao Estado, a função de fundar instituições culturais dedicadas as mais diversas áreas. Munido no espírito dessa época e com os propósitos claros de organizar e publicar a Enciclopédia Brasileira e o Dicionário da Língua Nacional foi criado o Instituto Nacional do Livro. No entanto, este órgão jamais tirou do papel os planos que orientaram a sua fundação. Apesar de nunca terem sido cumpridos, o Instituto se revelou uma entidade pública repleta de intelectuais, disputas por legitimação e publicação. Nesta apresentação, procurarei evidenciar exatamente essas disputas e debates em torno da edição e do lançamento da Enciclopédia e do Dicionário. Além disso, procurarei salientar de que maneira a gestão de alguns editores, em especial, a de Augusto Meyer e a de Herberto Sales, garantiram a muitos autores e editores a possibilidade de publicarem suas obras, acionando o mecanismo da rede de amizades. Sendo assim, procuro discutir nessa apresentação as questões referentes às redes de sociabilidade no espaço público através da análise de correspondências e pareceres. Nesse sentido, pretendo propor uma discussão da viabilidade desse conceito para empregá-lo para o Instituto Nacional do Livro, pois se trata de uma instituição pública convivendo entre leis e a sociabilidade.


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