A Representação do Espaço Heterotópico no Conto “Venha Ver O Pôr-Do-Sol” e o Espaço da Escrita Onírica em “Dédalo”.

• Autores: Fatima Leonor Sopran
• Localización: Millenium, ISSN-e 1647-662X, Nº. 50, 2016, págs. 45-55
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The representation of the Heterotopic Space in short the story “Venha Ver O Pôr-Do-Sol” and the dreamlike writing space in “Dédalo”
• Enlaces
  • Texto Completo Ejemplar
• Resumen
  • English

    This article aims to present a study of the representation of the heterotopic space in the short story “Venha ver o pôrdo-sol,” by Lygia Fagundes Telles, and the dreamlike writing space in “Dédalo,” by Helena Malheiro. These narratives confuse fantasy and reality, showing that the art of creation cannot set limits. These two places are here considered transit of the characters belonging to the fiction. For the development of this study, we draw heavily on the reflections of Foucault (1986-2001), Barthes (1996), Borges Filho (2007), Bachelard (1989-1996), Lins (1976), among others. The proposed research has led us to the idea that the structure of narrative enigma and its power over the reader makes us recognize the literary space as a place of many voices. We believe that these tales put the space as a common thread of the most intimate concerns of the characters, making it a major element in the narrative.

  • português

    Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo sobre a representação do espaço heterotópico inscrito no conto “Venha ver o pôr-do-sol,” de Lygia Fagundes Telles, e o espaço da escrita onírica em “Dédalo,” de Helena Malheiro.

    Estas narrativas fazem confundir realidade e fantasia, mostrando que a arte da criação pode não estabelecer limites.

    Esses dois lugares são aqui considerados trânsito das personagens que pertencem à ficção. Para o desenvolvimento deste estudo apoiamo-nos nas reflexões de Foucault (1986- 2001), Barthes (1996), Borges Filho (2007), Bachelard (1989- 1996), Lins (1976), entre outros. A proposta investigativa nos conduziu à ideia de que a estrutura de enigma da narrativa e seu poder sobre o leitor nos leva a reconhecer no espaço literário um lugar de muitas vozes. Consideramos que estes contos colocam o espaço como condutor das mais íntimas inquietudes das personagens, tornando-se elemento primordial na narrativa.