El presente artículo de reflexión pretende pensar la estructura que toma el mundo de hoy y su papel en la construcción de subjetividades. Ha tomado como referentes teóricos a Suely Rolnik, Zygmunt Bauman y Toni Negri. El poder global del mundo geoeconómico de hoy es el resultado de la aplicación del modelo más depredador del capitalismo, el neoliberalismo, que junto con la degradación de los pilares (razón y progreso) sobre los cuales se construyó la modernidad, han concentrado el poder ya no en los Estados, sino en sus trasnacionales; estas, al buscar mercados para sus productos, requieren homogeneizar los consumos, permitiéndoles así a los consumidores –al invadir la esfera de lo privado e íntimo– construir subjetividades e instalar en sus cuerpos nuevos mecanismos de control (biopoder). Este mundo globalizado sugiere entonces que su transformación no se puede supeditar única y exclusivamente al terreno macropolítico, dado que, si no se interviene la esfera micropolítica, se perpetúa la opresión. Comprender el mundo de hoy requiere además entender la separación cada vez mayor que hay entre poder y política, pues el primero está globalizado y en manos de las trasnacionales, mientras que los Estados lo han ido perdiendo y solo les queda la posibilidad de generar políticas, pero sin pode rde consolidación, lo cual explica las condiciones de vida cada vez más difíciles de los excluidos.
O presente artigo de reflexão tenta pensar sobre a estrutura que o mundo de hoje assume e seu papel na construção de subjetividades. Ele tomou como referência teórica Suely Rolnik, Zygmunt Bauman e Toni Negri. O poder global do mundo geoeconômico de hoje é o resultado da aplicação do modelo mais predatório do capitalismo, o neoliberalismo, que junto com a degradação dos pilares (razão e progresso) nos quais a modernidade foi construída, já concentrou o poder não nos Estados, mas em suas transnacionais as quais ao procurar mercados para seus produtos, elas exigem homogeneização do consumo, permitindo que os consumidores - invadindo a esfera do privado e do íntimo - construam subjetividades e instalem novos mecanismos de controle (biopoder) em seus corpos. Esse mundo globalizado sugere, então, que sua transformação não pode ser subordinada única e exclusivamente ao terreno macropolítico, pois, se a esfera micropolítica não for intervida, a opressão é perpetuada. Compreender o mundo de hoje também requer compreender a crescente separação entre poder e política, uma vez que o primeiro é globalizado e está nas mãos de empresas transnacionais, enquanto os Estados o estão perdendo e só têm a possibilidade de gerar políticas, mas sem poder de consolidação, o que explica as condições de vida cada vez mais difíceis dos excluídos
The present article of reflection tries to think about the structure that the world of today takes and its role in the construction of subjectivities. It has taken Suely Rolnik, Zygmunt Bauman and Toni Negri as theoretical references. The global power of today’s geoeconomic world is the result of the application of the most predatory model of capitalism, neoliberalism, which together with the degradation of the pillars (reason and progress) on which modernity was built, has concentrated power not in the States, but in their transnationals. When these are searching for markets for their products require homogenizing consumption, thus allowing consumers - by invading the sphere of the private and intimate - to build subjectivities and install new control mechanisms (biopower) in their bodies. This globalized world then suggests that its transformation cannot be subordinated solely and exclusively to the macro-political terrain, since, if the micro-political sphere is not intervened, the oppression is perpetuated. Understanding today’s world also requires understanding the increasing separation between power and politics, since the former is globalized and in the hands of transnational companies, while the States have been losing it and they only have the possibility of generating policies, but without consolidation power, which explains the increasingly difficult living conditions of the excluded
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