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Resumen de Pensamento político e imprensa brasileira no pós-guerra: democracia e participação popular na visão do Correio da Manhã no Segundo Governo Vargas

Luis Carlos dos Passos Martins

  • español

    Este artículo abordará un tema aún poco explorado por la historiografía: el pensamiento político de la prensa brasileña en el 'período democrático' de posguerra (1946-1964). Los análisis sobre el posicionamiento político de los principales periódicos del país son bastante frecuentes. Sin embargo, tales trabajos se dedican principalmente a identificar la afiliación política partidista de los períodos y las posibles estrategias de 'manipulación de la información'. En algunos casos, encontramos investigaciones que se centran en las preferencias ideológicas de la impresión, pero incluso aquí, prevalece el principio de que los periódicos son solo reproductores de los intereses de los grupos y /o clases sociales que los controlarían. Contrariamente a esta tendencia general, nuestro artículo tiene como objetivo explorar la opinión del periódico Correio da Manhã sobre la democracia política brasileña durante el Segundo Gobierno de Vargas (1951-1954). Nuestra intención no es identificar el posicionamiento de esta revista en la gestión de Getúlio, ya bien explorada por la historiografía. Por el contrario, retendemos, con base en los argumentos utilizados para evaluar el réimen democrático, presentar el diagnóstico negativo que esta importante impresión carioca hace de este régimen, indicando, incluso en la década de 1950, su frágil compromiso con las instituciones democráticas existentes. Como lectura clave sobre esta posición, relacionaremos la visión del periódico en sus espacios de opinión con las ideas del pensador Azevedo Amaral sobre la política brasileña en los años 20-30. Recuerde que Amaral fue un importante escritor y editor del Courier y tuvo una gran influencia en sus principales periodistas, especialmente Pedro Costa Rêgo, editor del periódico durante el período estudiado

  • English

    This article will address a topic still little explored by historiography: the political thinking of the Brazilian press in the post-war 'democratic period' (1946-1964). Analyzes about the political positioning of the main newspapers of the country are quite frequent. However, such works are mainly devoted to identifying the partisan political affiliation of the periods and the possible strategies of 'information manipulation'. In some cases, we find research that focuses on the ideological preferences of print, but even here, the principle that newspapers are only reproducers of the interests of the groups and / or social classes that would control them prevails. Contrary to this general trend, our article aims to explore the newspaper Correio da Manhã’s view of Brazilian political democracy during the Second Vargas Government (1951-1954). Our intention is not to identify the positioning of this journal on Getúlio’s management, already well explored by historiography. On the contrary, we intend, based on the arguments used to evaluate the democratic regime, to present the negative diagnosis that this important carioca print makes of this regime, indicating, even in the 1950s, its fragile commitment to the existing democratic institutions. As a key reading about this position, we will relate the newspaper’s view in its spaces of opinion with the ideas of thinker Azevedo Amaral about Brazilian politics in the 1920-1930s. Remember that Amaral was an important writer and editor of the Courier and had a great influence on its main journalists, notably Pedro Costa Rêgo, editor of the newspaper during the period studied.

  • português

    O presente artigo irá abordar um tema ainda pouco explorado pela historiografia: o pensamento político da grande imprensa brasileira no 'período democrático' do pós-guerra (1946 a 1964). Análises acerca do posicionamento político dos principais jornais do País são bastante frequentes. Todavia, tais trabalhos dedicam-se majoritariamente a procurar identificar a filiação político-partidária dos períodos e as possíveis estratégias de 'manipulação de informações'. Em alguns casos, encontramos pesquisas que se dedicam às preferências ideológicas dos impressos, mas, mesmo aqui, prepondera o princípio segundo o qual os jornais seriam apenas reprodutores dos interesses dos grupos e/ou classes sociais que os controlariam. Contrariando essa tendência geral, nosso artigo pretende explorar a visão do jornal Correio da Manhã sobre a democracia política brasileira durante o Segundo Governo Vargas (1951-1954). Nossa intenção não está em identificar o posicionamento do referido periódico sobre a gestão de Getúlio, já bastante explorado pela historiografia. Pretendemos, ao contrário, a partir dos argumentos empregados para avaliar o regime democrático, apresentar o diagnóstico negativo que esse importante impresso carioca faz desse regime, indicando, ainda nos anos 1950, seu frágil comprometimento com as instituições democráticas vigentes. Como chave de leitura sobre esse posicionamento, iremos relacionar a visão do jornal em seus espaços de opinião com as ideias do pensador Azevedo Amaral sobre a política brasileira nos anos 1920-1930. Recorde-se que Amaral foi importante articulista e editor do Correio e teve grande influência sobre os seus principais jornalistas, notadamente Pedro Costa Rêgo, editor do jornal no período estudado.


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