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O domicílio como espaço de cuidado nas políticas públicas para o final da vida no Brasil e na França

    1. [1] Universidade Federal de Pelotas

      Universidade Federal de Pelotas

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Cultura de los cuidados: Revista de Enfermería y Humanidades, ISSN-e 1699-6003, ISSN 1138-1728, Nº. 57, 2020, págs. 186-199
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • End-of-life care at home: considerations about Brazil and France
    • Cuidado al final de la vida a domicilio: consideraciones sobre Brasil y Francia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Ensayo teórico, oriundo de reflexiones desarrolladas en dos investigaciones que se llevaron a cabo entre 2012 y 2017. El objetivo es discutir la inserción del domicilio como un espacio de cuidado en las políticas públicas para el final de la vi a, en Brasil y en Francia. A tal fin, se hizo la lectura interesada de documentos que normalizan la organización de los servicios que atienden a personas en cuidados paliativos de ambos países. Los documentos que sustentaron el análisis fueron: en el contexto brasileño, la Ordenanza no. 825, del 25 de abril de 2016, que redefine la atención domiciliaria en el ámbito del sistema de salud; y, en el escenario francés, el Plan Trienal de Cuidados Paliativos (2015-2018). Los análisis tuvieron sustentación en autores de la Antropología Social y de los Estudios Culturales. A partir de los años 2000 el domicilio se convierte en el elemento central para el cumplimiento de las políticas públicas de salud, especialmente aquellas que apuntan a organizar la atención y el cuidado a las personas con enfermedades crónicas y en cuidados paliativos. Se trata de una forma menos costosa en términos económicos para el Estado y que tiende a acoger las expectativas de pacientes y familiares en la búsqueda del confort y de formas menos dolorosas de enfrentar el final de la vida.

    • English

      It is a theoretical essay derived from considerations developed in two researches carried out between 2012 and 2017. The objective is discussing the insertion of the domicile as a caring space within public policies regarding the end of life in Brazil and in France. For this purpose, reading documents that regulate the organization of services addressed to persons undergoing palliative care in both countries was performed with peculiar interest. The documents that supported the analysis were: from the Brazilian context, Ordinance no. 825/2016; and, from the French scenario, the Triennial Plan for Palliative Care (2015 -2018). To guide the analysis, the source referrals were authors linked to Social Anthropology and Cultural Studies. Since the years 2000, the home became a central element for the implementation of public health policies, especially those aimed at organizing the care towards people with chronic diseases and in palliative care. It is an approach with less economic costs for the State while it tends to meet the expectations of patients and families in the search for comfort and less painful ways to face the end of life.

    • português

      Ensaio teórico, oriundo de reflexões tecidas em duas pesquisas, realizadas entre 2012 e 2017. Tem-se como objetivo discutir a inserção do domicílio como um espaço de cuidado nas políticas públicas para o final da vida, no Brasil e na França. Para tal, foi realizada leitura interessada de documentos que normatizam a organização dos serviços que atendem pessoas em cuidados paliativos, de ambos os países. Os documentos que respaldaram a análise foram: no contexto brasileiro, a Portaria n° 825, de 25 de abril de 2016, que redefine a atenção domiciliar no âmbito do sistema de saúde; e, no cenário francês, o Plano Trienal de Cuidados Paliativos (2015-2018). Para nortear as análises recorreu-se a autores vinculados à Antropologia Social e aos Estudos Culturais. Vislumbra-se que a partir dos anos 2000 o domicílio passa a ser elemento central para a efetivação das políticas públicas de saúde, especialmente aquelas que visam organizar o atendimento e o cuidado às pessoas com doenças crônicas e em cuidados paliativos. Trata-se de uma forma menos onerosa em termos econômicos para o Estado e que tende a acolher as expectativas de pacientes e familiares na busca do conforto e de formas menos dolorosas de enfrentar o final da vida.


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