Brasil
Frente a la expansión de las plataformas digitales bajo demanda, este artículo discute los argumentos que disputan la posibilidad de que estas empresas continuen autonombrándose como simples intermediadoras entre consumidores y prestadores de servicios independientes. Desde el enfoque sobre la construcción social de los derechos, analizamos algunas experiencias judiciales internacionales y, especialmente la de Brasil. Observamos que, a pesar de la gestión que dichas empresas-plataformas tienen sobre los trabajadores, existen decisiones judiciales que aceptan el discurso de ellas, distanciándose, de esa manera, de las acciones que buscan denunciar la inseguridad provocada por estas relaciones y la imposición de un modelo de organización del trabajo fuera de la legislación social. Con eso, contribuyen para el fortalecimiento de la autoridad de esas grandes corporaciones.
Palabras-clave: plataformas digitales bajo demanda; uberización; subordinación; decisiones judiciales; regulación laboral.
Considering the expansion of on-demand digital platforms, this article discusses the arguments that dispute the possibilities of these enterprises to continue to call themselves mere intermediaries between consumers and independent service providers. From the approach on the social construction of rights, we analyze some international judicial experiences and, especially, in Brazil. We observed that, despite the management of such enterprise-platforms on workers, there are judicial decisions that accept their discourse, thus distancing themselves from actions that aim to denounce the insecurity caused by these relationships and the imposition of a model of work organization outside social legislation. As such, they contribute to the strengthening of these authority of these large corporations.
Key words: on-demand platforms; uberization; subortination; judicial decisions; labor regulation
Diante da expansão das plataformas digitais sob demanda, este artigo discute os argumentos que disputam a possibilidade dessas empresas continuarem a se autodenominarem como meras intermediadoras entre consumidores e prestadores de serviços independentes. A partir da abordagem sobre a construção social dos direitos, analisamos algumas experiências judiciais internacionais e, especialmente, do Brasil. Observamos que, apesar do gerenciamento que tais empresas-plataformas têm sobre os trabalhadores, há decisões judiciais que aceitam o discurso das mesmas, distanciando-se, assim, das ações que visam denunciar a insegurança provocada por essas relações e a imposição de um modelo de organização do trabalho à margem da legislação social. Com isso, contribuem para o fortalecimento da autoridade de grandes corporações.
Palavras-chave: plataformas digitais sob demanda; uberização; subordinação; decisões judiciais; regulação do trabalho.
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