El artículo parte de la revisión teórica de la literatura sobre los algoritmos para trazar los ejes clave de una teoría crítica. En la dicotomía entre la descripción del mundo, por medio de los macrodatos, y la prescripción de comportamientos preestablecidos una vez analizados los big data, la razón algorítmica puede dar lugar a sistemas cerrados de comunicación que simplifiquen y estandaricen nuestras prácticas. Conforme a una metodología ensayística y filosófica que vincula forma y contenido de la crítica, las dimensiones para una teoría reflexiva sobre los algoritmos se corresponden con tres vertientes fundamentales: a) la abstracción, el cifrado matemático y el cálculo, b) la pasividad inducida ante algoritmos performativos y c) el poder invisible e impersonal. En consecuencia, la principal aportación del artículo radica en la discusión de las constricciones que nacen al abrigo de las tecnologías algorítmicas. El énfasis en una teoría crítica de la tecnología se hace tanto más pertinente a medida que los dispositivos digitales se normalizan como intermediadores en diferentes campos de la actividad humana. Se trata, pues, de problematizar la tecnología como base de comportamientos cotidianos y decisiones, desde una perspectiva teórica. En este sentido, el artículo pretende continuar el enjuiciamiento de la tecnología de autores tales como los pertenecientes a la Escuela de Frankfurt o, en el campo específico de la tecnología, Lewis Mumford y Jacques Ellul, así como críticos actuales del digitalismo, tales como Cathy O’neil, Evgeny Morozov o Nicholas Carr
This article starts from the theoretical review of algorithmic literature to outline the core themes of a critical theory. In the dichotomy between describing the world using macrodata and prescribing preset behaviors after analyzing big data, algorithmic reason may give rise to closed communication systems that simplify and standardize our practices. In accordance with an essay and philosophical method that binds the form and substance of criticism together, the dimensions for a reflective theory of algorithms concern three fundamental facets: a) abstraction, mathematical encryption, and calculation; b) performative algorithm-induced passivity, and c) invisible, impersonal power. So, the major contribution of the article is the discussion of the constraints arising from algorithmic technologies. The emphasis on a critical theory of technology becomes all the more relevant as digital devices normalize as intermediaries in various fields of human activity. Therefore, it is about problematizing technology as the basis of everyday behaviors and decisions from a theoretical perspective. The article intends to continue judging technology based on authors such as those belonging to the Frankfurt School or Lewis Mumford and Jacques Ellul in the field of technology itself, as well as current digitalism critics, such as Cathy O’Neil, Evgeny Morozov, or Nicholas Carr
Este artigo parte da revisão teórica da literatura sobre os algoritmos para estabelecer os eixos fundamentais de uma teoria crítica. Na dicotomia entre a descrição do mundo, por meio dos macrodados, e a prescrição de comportamentos preestabelecidos, uma vez analisados os big data, a razão algorítmica pode abrir espaço a sistemas fechados de comunicação que simplifiquem e padronizem nossas práticas. De acordo com uma metodologia ensaística e filosófica, que vincula forma e conteúdo da crítica, as dimensões para uma teoria reflexiva sobre os algoritmos se correspondem com três vertentes fundamentais: a) a abstração, a codificação matemática e o cálculo;
b) a passividade induzida ante algoritmos performativos, e c) o poder invisível e impessoal. Por consequência, a principal contribuição deste artigo está na discussão das constrições que nascem das tecnologias algorítmicas.
A ênfase em uma teoria crítica da tecnologia se faz pertinente à medida que os dispositivos digitais são normalizados como intermediários em diferentes campos da atividade humana. Portanto, trata-se de problematizar a tecnologia como base de comportamentos cotidianos e de decisões, a partir de uma perspectiva teórica. Nesse sentido, o artigo pretende continuar a discussão de autores como os que pertencem à Escola de Frankfurt ou ao campo específico da tecnologia, Lewis Mumford e Jacques Ellul, bem como de críticos atuais do digitalismo, como Cathy O’neil, Evgeny Morozov e Nicholas Carr
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