Argentina
En este trabajo exploramos la posibilidad de que la función deseo del analista opere en cada integrante de un equipo terapéutico de atención a las adicciones. Para ello trabajamos con un grupo de formación y un grupo de expertos, revisando la noción deseo del analista desde lo conceptual, y explorando lo que sucede en la experiencia de un programa de tratamiento a las adicciones. Pudimos concluir que el deseo del analista es una posición ética que comanda la experiencia analítica, y que, clínicamente no conviene pensar a todo el equipo operando desde esta función, ya que cada integrante desde su saber contribuye a alojar al paciente y a construir un pasaje a un segundo tiempo en donde la problematización por el consumo abra las puertas de un posible análisis. El tratamiento institucional a las adicciones debe ser con otros, y haciendo una apuesta por el sujeto y el síntoma.
In this paper we explore the possibility that the analyst's desire function operates in each member of a therapeutic addiction care team. For this we work with a training group and a group of experts, reviewing the notion of the analyst's desire from the conceptual point of view, and exploring what happens in the experience of an addiction treatment program. We could conclude that the analyst's desire is an ethical position that commands the analytical experience, and that, clinically, it is not convenient to think of the entire team operating from this function, since each member from his knowledge contributes to accommodate the patient and build a passage to a second time where the problematization by consumption opens the doors of a possible analysis. The institutional treatment of addictions must be with others, and making a commitment to the subject and the symptom.
Neste artigo, exploramos a possibilidade de que a função de desejo do analista opere em cada membro de uma equipe terapêutica de dependência. Para isso, trabalhamos com um grupo de treinamento e um grupo de especialistas, revisando a noção do desejo do analista do ponto de vista conceitual e explorando o que acontece na experiência de um programa de tratamento de dependência. Podemos concluir que o desejo do analista é uma posição ética que comanda a experiência analítica e que, clinicamente, não é conveniente pensar em toda a equipe operando com essa função, uma vez que cada membro de seu conhecimento contribui para acomodar o paciente e construir uma passagem para uma segunda vez em que a problematização pelo consumo abre as portas de uma possível análise. O tratamento institucional dos vícios deve ser com os outros, comprometendo-se com o sujeito e com os sintomas.
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