As políticas de juventude na autarquia e o papel do animador sociocultural na sua dinamização

• Autores: Isabel Filipe
• Localización: Quaderns d'animació i educació social, ISSN-e 1698-4404, Nº. 28, 2018
• Idioma: portugués
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  • English

    With this article of reflection, it is intended to highlight, on the one hand, the role of the Sociocultural Animator in the local authorities, and on the other, its relevance in the dynamization of policies for youth.

    Specifically, there is a lot of talk about social policies in the different areas and spheres, in the role of the government and more specifically in the municipality as an "educating city", as a catalyst for people and resources, but in reality there is still much to be done.

    The dynamics for youth appear mostly integrated in sporadic programs without a common thread, only to enforce political calendars. The true essence of the work of non-formal education, carried out by the Sociocultural Animator, in the design and organization of programs designed with and not only for young people is urgent.

    It is in listening actively to the problems, frailties and ambitions of young people that there is the greatest guarantee of balanced and successful practices. In view of the current situation in which the symptoms of dehumanization, emotional imbalance and of aid emerge in society, it is incumbent upon the entities closest to the population, such as local authorities, to be more attentive and to give shelter to socio-cultural projects in the its true essence. It's not about "entertaining," but about intervening! The Sociocultural Animator is the technician who integrates all the skills capable of "seducing" young people to participate in projects that feel they are authors and "owners" of their own development.

  • português

    Com este artigo de reflexão, pretende-se enaltecer por um lado, o papel do Animador Sociocultural nas autarquias locais, e por outro a sua relevância na dinamização de políticas para a juventude.

    Concretamente muito se fala sobre políticas sociais nas diferentes áreas e âmbitos, no papel do governo e mais especificamente da autarquia enquanto “cidade educadora”, como catalisadora de pessoas e recursos, mas na realidade ainda muito há por fazer.

    As dinâmicas para a juventude aparecem na sua maioria integradas em programas esporádicos sem um fio condutor, somente para fazer cumprir calendários políticos. A verdadeira essência do trabalho da educação não formal, realizado pelo Animador Sociocultural, na conceção e organização de programas concebidos com e não só para os jovens é urgente.

    É na escuta ativa dos problemas, fragilidades e ambições dos jovens que está a maior garantia de práticas equilibradas e de sucesso. Face à realidade atual, em que na sociedade emergem a sintomática da desumanização, do desequilíbrio emocional e de entre ajuda, cabe às entidades mais próximas da população, como as autarquias locais, estar cada vez mais atentas e dar guarida a projetos de âmbito sociocultural na sua verdadeira essência. Não se trata de “entreter”, mas de intervir! O Animador Sociocultural é o técnico que integra todas as competências suscetíveis de “seduzir” os jovens a participar em projetos que se sintam autores e “donos” do seu próprio desenvolvimento.