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Resumen de O sistema de visita e a preservação da arte rupestre em dois sítios de ar livre do Nordeste português: o Vale do Côa e Mazouco

António Pedro Batarda Fernandes

  • português

    Desde a sua abertura em 1996, o Parque Arqueológico Vale do Côa (PACV) tem estado debaixo de intensa análise e crítica, por parte, na sua maioria, de arqueólogos portugueses e da comunidade local, nomeadamente no que concerne ao sistema de visita implantado no Côa, objecto de discussão neste artigo. Tendo em conta estas críticas e alguns exemplos dos diferentes resultados produzidos pelas estratégias de gestão implementadas noutros sítios de arte rupestre desta área do Nordeste português mas também no Mundo, o objectivo deste artigo será o de discutir a eficácia dos vários sistemas de acesso de visitantes numa perspectiva de preservação versus acesso público não perdendo de vista toda a realidade socio-económica ligada à gestão de recursos culturais mas também turísticos e como tal económicos. Sendo o grande público um dos principais interessados na gestão do Património Cultural (PC), é vital determinar as suas opiniões sobre os sistemas de acesso a estes locais em geral e aos sítios de Arte Rupestre em particular. Assim sendo, no âmbito deste artigo foi efectuado um inquérito de opinião que visa avaliar o grau de satisfação com a visita que o sistema implantado no Vale do Côa permite. Do mesmo modo, as ideias e sugestões dos parceiros e comunidade local acerca do desenvolvimento económico e a gestão das visitas no Vale do Côa serão também objecto de análise, recorrendo a entrevistas por nós efectuadas e a artigos publicados na imprensa regional e nacional. Considerando o acima mencionado, o intuito deste artigo será o de demonstrar que os sítios de Arte Rupestre, localizados ao ar livre ou não, devido à sua natureza específica, e nomeadamente os situados nesta zona da Península Ibérica, exigem abordagens particulares no que respeita à sua gestão e especialmente na implementação dos siatemas de acesso público.

  • English

    Since the opening of the Parque Arqueológico Vale do Côa (Côa Valley Archaeological Park - PAVC) the visitation scheme implemented in the Côa has come under intensescrutiny and criticism, done mostly by Portuguese archaeologists and by the local community. Considering these criticisms and some examples of different results of management strategies implemented in other Rock Art sites in the Northeastern area of Portugal and also in the World, the aim of this paper will be to discuss visitor access systems in a preservation versus public access socio-economic perspective. Since visitors are one of the main stakeholders in Cultural Heritage resources (CHR) management their feelings and opinions on public access schemes will also be assessed by means of a survey that aims to determine visitor satisfaction visitor satisfaction levels in the Côa Valley. Likewise, stakeholders and local community views on development and visitor management will be considered, resorting to interviews and to articles published in the local and national press. The intent of this paper will be to demonstrate that Rock Art sites, due to their specific nature, and specially the ones situated in this area of the Iberian Peninsula, require particular approaches, namely in the implementation of visitor access systems.


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