Heidegger e a ilusão transcendental

• Ramos dos Reis, Róbson ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Santa Maria

     Universidade Federal de Santa Maria

     Brasil

     
• Localización: Studia Heideggeriana, ISSN-e 2250-8767, ISSN 2250-8740, Nº. 1, 2011 (Ejemplar dedicado a: Heidegger-Kant), págs. 75-92
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Heidegger and the Transcendental Illusion
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• Resumen
  • English

    This paper presents an analysis of Heidegger's approach to transcendental dialectics in the context of his interpretation of Kant's Critique of Pure Reason. Initially, I reconstruct the phenomenological interpretation of Critique of Pure Reason as being a foundation of metaphysics. Next, I present Heidegger's understanding of what he called the positive meaning of transcendental dialectics. The main focus of his interpretation is the notion of transcendental illusion. I conclude this paper by examining the notion of an original illusion, which Heidegger conceives as more basic than the transcendental illusion examined by Kant. I point out that the transcendental subreptions that Kant explained in the transcendental dialectic are interpreted by Heidegger as particular cases of a more general confusion, whose origin belongs to the very structure of the understanding of being.

  • português

    Este artigo apresenta uma análise da abordagem de Heidegger à dialética transcendental no contexto de sua interpretação da Crítica da Razão Pura de Kant. Inicialmente, reconstruo a interpretação fenomenológica da Crítica da Razão Pura como sendo uma fundamentação da metafísica. A seguir, apresento a compreensão de Heidegger sobre o que ele chamou de significado positivo da dialética transcendental. O foco principal de sua interpretação é a noção de ilusão transcendental. Concluo este artigo examinando a noção de uma ilusão original, que Heidegger concebe como mais básica do que a ilusão transcendental examinada por Kant. Enfatizo que as subreções transcendentais que Kant explicou na dialética transcendental são interpretadas por Heidegger como casos particulares de uma confusão mais geral, cuja origem pertence à própria estrutura da compreensão do ser.