Senhora da Saúde, Portugal
Martin Heidegger was not only one of the most important thinkers of the twentieth-century; he was also an extraordinary teacher for philosophy. However, one cannot find a specific text on this topic amongst his vast work. By focusing on a seminar from 1941/1942 and the lectures from 1951/1952, this essay aims at finding an overarching design for Heidegger’s conception of the teaching activity as such – just as sketched in his Introduction to Philosophy (1928/1929). If, in the latter, the teacher is seen as the leader of a (phenomenological) procedure, in both the seminar and the lectures the role of the teacher is put side by side with that of the conductor (Leiter) of an orchestra – playing in concert the purest musical form of thought –, and of the artisan (Handwerker), who shapes the new in a special manufactory where each’s ability to self-expression is forged. These three different, but interrelated meanings of the teacher’s role help to render visible the teaching craft, a pure matter of «teaching how to learn».
Martin Heidegger foi não só um dos pensadores mais importantes do século XX, mas também um extraordinário professor de filosofia. Na sua obra não se encontra, contudo, um texto específico sobre essa questão. Procuraremos encontrar o seu projeto e concepção do ensino da Filosofia em três textos: num seminário de 1941/1942, nos cursos de 1951/1952 e nas suas lições de Introdução à Filosofia (1928/1929). Se, neste último, o professor é visto como o líder de uma forma de fazer (fenomenológica), tanto no seminário quanto no curso sobre O que significa pensar?, o papel do professor é colocado em paralelo com o do maestro ou directot (Leiter) de uma orquestra - tocando um concerto, como a mais pura forma musical de pensamento - e o do artesão (Handwerker), que molda, manualmente, o novo, dando-o a ver. Esses três significados do papel do professor, diferentes mas inter-relacionados, contribuem para a tornar visível o ofício de ensino como um questão pura de "ensinar a aprender".
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