Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Cosmopolítica indígena en los Andes: reflexiones conceptuales más allá de la «política»

Marisol de la Cadena

  • español

    En América Latina la política indígena ha sido calificada como “política étnica”. Su activismo es interpretado como una búsqueda para hacer prevalecer los derechos culturales. Sin embargo, ¿qué pasa si la “cultura” es insuficiente, incluso inadecuada como noción, para pensar el desafío que representa la política indígena? Este ensayo se inspira en recientes acontecimientos políticos en Perú —y, en menor medida, en Ecuador y Bolivia—, donde el movimiento indígena-popular ha invocado entidades sensibles (montañas, agua y suelo, lo que llamamos “naturaleza”) en la arena política pública. Su argumento es triple. Primero, la indigeneidad, como formación histórica, excede la noción de política “como de costumbre”, es decir, un espacio poblado por seres humanos racionales que disputan al Estado el poder de representar a otros. Segundo, el actual surgimiento político de la indigeneidad —en los movimientos antimineros en Perú y Ecuador, pero también en eventos de celebración en Bolivia— desafía la separación entre naturaleza y cultura que sustenta la noción predominante de la política y su correspondiente contrato social. Tercero, más allá de la “política étnica” los movimientos indígenas actuales proponen una práctica política diferente, plural no por su promulgación por organismos marcados por género, raza, etnia o sexualidad (como sostendría el multiculturalismo), sino porque invoca no humanos como actores en la arena política.

  • English

    In Latin America indigenous politics has been branded as “ethnic politics.” Its activism is interpreted as a quest to make cultural rights prevail. Yet, what if “culture” is insufficient, even an inadequate notion, to think the challenge that indigenous politics represents? Drawing inspiration from recent political events in Peru–and to a lesser extent in Ecuador and Bolivia– where the indigenous–popular movement has conjured sentient entities (mountains, water, and soil–what we call “nature”) into the public political arena, the argument in this essay is threefold. First, indigeneity, as a historical formation, exceeds the notion of politics as usual, that is, an arena populated by rational human beings disputing the power to represent others vis‐à‐vis the state. Second, indigeneity’s current political emergence–in oppositional antimining movements in Peru and Ecuador, but also in celebratory events in Bolivia– challenges the separation of nature and culture that underpins the prevalent notion of politics and its according social contract. Third, beyond “ethnic politics” current indigenous movements, propose a different political practice, plural not because of its enactment by bodies marked by gender, race, ethnicity or sexuality (as multiculturalism would have it), but because they conjure nonhumans as actors in the political arena.

  • português

    Na América Latina, a política indígena tem sido marcada como “política étnica”. Seu ativismo é interpretado como uma busca para fazer prevalecer os direitos culturais. No entanto, e se a “cultura” for insuficiente, até mesmo uma noção inadequada, para se pensar no desafio que a política indígena representa? Inspirado em eventos políticos recentes no Peru — e em menor escala no Equador e na Bolívia — onde o movimento popular indígena invocou entidades sensíveis (montanhas, água e solo, aquilo que chamamos de “natureza”) na arena política pública, o argumento neste ensaio é triplo. Primeiro, a indigeneidade, como formação histórica, excede a noção de política “costumeira”, ou seja, um espaço habitado por seres humanos racionais que disputam o poder de representar outros ao Estado. Segundo, o atual surgimento político da indigeneidade – nos movimentos antimineração no Peru e no Equador, mas também em eventos comemorativos na Bolívia - desafia a separação entre natureza e cultura que sustenta a noção predominante de política e seu contrato social. Terceiro, além da “política étnica” dos movimentos indígenas atuais, propõem uma prática política diferente, plural não por sua representação por parte de corpos marcados por gênero, raça, etnia ou sexualidade (como o multiculturalismo o faria), mas por invocar não-humanos como atores na arena política.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus