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Mujer, madre y adicta: Brutalidades físicas y psicológicas de las fronteras contemporáneas

    1. [1] Universidad Autónoma de Baja California

      Universidad Autónoma de Baja California

      México

    2. [2] Universidad Nacional Autónoma de México

      Universidad Nacional Autónoma de México

      México

    3. [3] Fundación Verter A.C. Mexicali (México)
  • Localización: Tabula Rasa: revista de humanidades, ISSN 1794-2489, Nº. 33, 2020, págs. 55-79
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Mulher, mãe e viciada: Brutalidades físicas e psicológicas das fronteiras contemporâneas
    • Woman, Mother, and Addict: Physical and Psychological Ruthlessness in Contemporary Borders
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo es el resultado de un extenso trabajo etnográfico y de acompañamiento a mujeres usuarias de drogas inyectables (MUDI) en la ciudad fronteriza de Mexicali, Baja California. La reflexión teórica sobre las brutalidades físicas y psicológicas de las fronteras contemporáneas se sitúa en la presentación de un caso concreto: el de Marisol, ofreciendo datos etnográficos que permitan al lector sentir y reflexionar sobre dichas fronteras e intuir la forma en que éstas aplastan e inmovilizan a los eslabones más vulnerables de nuestra socialidad. El caso de Marisol no es para nada un caso aislado, es una narrativa que se repite en la que se hacen evidentes las formas simbólicas, materiales y cotidianas de los complejos militares y carcelarios en los lugares donde menos daño se debería infringir: las instituciones de cuidados por las que transitan estas mujeres. Este artículo se divide en tres apartados: 1) Volver a ser madre. La ilusión de una oportunidad, 2) Dar a luz. Abrazar la oscuridad, 3) Una bebé en resguardo y las opciones para recuperarla. En cada uno de éstos se narran y articulan los obstáculos, arbitrariedades y brutalidades que enfrenta Marisol en su experiencia como madre-usuaria. Al mismo tiempo se establecen los puentes entre su experiencia personal con los elementos macro que permiten visibilizar a estas madres, mujeres usuarias de drogas inyectables y sus hijos como víctimas de la actual política de drogas y del «complejo industrial fronterizo».

    • English

      This paper is the result of a comprehensive ethnographic work, including accompaniment to female injecting drug users (FIDU) in Mexicali border town, in Baja California. The theoretical reflection upon the physical and psychological brutality posed by contemporary borders is presented through a particular case: Marisol’s story, offering ethnographic data to allow the reader to feel and to reflect upon those frontiers, as well as sensing how overwhelming and immobilizing they are for the most vulnerable links in our society. Marisol’s case is nothing more of an isolated case, it is a narrative repeated once and again, in which border military and prison complexes’ symbolic, material, and daily ways are made evident in places where the less harm should be done, that is, care institutions where these women turn to. This paper is structured in three sections: 1) Re-becoming a mother. -The illusion of having an opportunity, 2) Give birth. Embrace loneliness, 3) A baby under government care and chances to recover her. Each section tells and articulate a story of the hindrances, arbitrariness, and brutalities faced by Marisol through her experience as a mother and drug user. At the same time, links are made between her personal experience and the macro elements that help us make these female injecting drug users and their children visible, as victims enduring today’s drug policies and the “border industrial complex”.

    • português

      Este artigo é o resultado de um extenso trabalho etnográfico e de acompanhamento a mulheres usuárias de drogas injetáveis (MUDIS) na cidade fronteiriça de Mexicali, Baixa California. A reflexão teórica sobre as brutalidades físicas e psicológicas das fronteiras contemporâneas localiza-se na apresentação de um caso específico: Marisol, oferecendo dados etnográficos que permitem ao leitor sentir e refletir sobre essas fronteiras e intuir a maneira como esmagam e imobilizam os elos mais vulneráveis da nossa socialidade. O caso de Marisol não é um caso isolado, é uma narrativa que se repete, na qual as formas simbólicas, materiais e cotidianas de complexos militares e prisionais se tornam evidentes nos lugares onde menos danos se deveria infringir, isto é, as instituições de atendimento pelas quais essas mulheres transitam. Este artigo está dividido em três seções: 1) Ser mãe novamente. A ilusão de uma oportunidade, 2) Dar à luz. Abrace a escuridão, 3) Uma bebê no abrigo e as opções para recuperá-la. Em cada uma delas, são narrados e articulados os obstáculos, a arbitrariedade e as brutalidades que Marisol enfrenta em sua experiência como mãe-usuária. Ao mesmo tempo, as pontes são estabelecidas entre sua experiência pessoal com os elementos macro que permitem visibilizar essas mães, mulheres usuárias de drogas injetáveis e seus filhos como vítimas da atual política de drogas e do “complexo industrial de fronteira”.


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