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Fuegos cruzados. Bourdieu, la crítica a la fenomenología social y el habitus

    1. [1] Universidad de Buenos Aires

      Universidad de Buenos Aires

      Argentina

  • Localización: Ánfora: Revista Científica de la Universidad Autónoma de Manizales, ISSN-e 2248-6941, ISSN 0121-6538, Vol. 27, Nº. 49 (Julio-Diciembre), 2020, págs. 17-42
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Fogos cruzados Bourdieu, crítica à fenomenología e ao habitus social
    • Crossfires. Bourdieu, Criticism of Social Phenomenology and Habitus
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Objetivo: proponer una lectura alternativa de la noción de habitus de Bourdieu inspirada en la fenomenología de Merleau-Ponty, con base en el análisis de la crítica bourdeana a la “fenomenología social” y de las objeciones producidas por sociólogos de orientación fenomenológica. Metodología: se aplicó una lectura analítica de las obras de Bourdieu, Merleau-Ponty y de las exégesis críticas de orientación fenomenológicas de Thoop y Murphy y Belvedere. Resultados: se objeta en Throop y Murphy la acusación sobre el determinismo del habitus y la falta de aportes de Bourdieu, señalando el desarrollo de una teoría de la dominación merleaupontyana centrada en la formación de habitus corporales. Frente a las críticas de Belvedere a la noción de habitus, se respondió con una reelaboración basada en Merleau-Ponty donde el cuerpo-agente es parcialmente estructurado por un habitus entrelazado a una dimensión actual. Contra el teoricismo y el determinismo, se ilustró con resultados de una investigación sobre becarias de un colegio de clases altas de Buenos Aires, Argentina. Conclusiones: se concluye que las críticas a Bourdieu caen en el teoricismo, obviando los análisis empíricos donde se apropia de la fenomenología. Se señala que recuperando la perspectiva merleaupontyana se puede fundamentar una antropología reflexiva de los poderes y modos de dominación y restituir la praxeología a la tradición fenomenológica.

    • English

      Objective: to propose an alternative reading of Bourdieu's notion of habitus inspired by the phenomenology of Merleau-Ponty, based on the analysis of Bordieu’s criticism of "social phenomenology" and of the objections produced by sociologists with a phenomenological orientation. Methodology: an analytical reading of the works of Bourdieu, Merleau-Ponty and of the critical phenomenological-oriented exegesis of Thoop & Murphy and Belvedere was applied. Results: Throop and Murphy object to the accusation about the determinism of habitus and Bourdieu’s lack of input, pointing to the development of a theory of Merleaupontian domination focused on the formation of corporals habitus. Faced with Belvedere's criticism of the notion of habitus, it was answered with a reworking based on Merleau-Ponty where the agent-body is partially structured by a habitus intertwined to a actual dimension. Against theoricism and determinism, it was illustrated with the results of an investigation of scholarship students from a high-class college in Buenos Aires, Argentina. Conclusions: it is concluded that the criticisms of Bourdieu fall into theoricism, ignoring the empirical analyses where phenomenology is appropriated. In addition, it is pointed out that by recovering the Merleaupontian perspective, a reflexive anthropology of the powers and modes of domination can be founded and praxeology can be restored to the phenomenological tradition.

    • português

      Objetivo: propor uma leitura alternativa da noção de habitus de Bourdieu inspirada una fenomenologia de Merleau-Ponty, com base na análise da crítica de Bourdieu à "fenomenologia social" e das objeções produzidas por sociólogos com orientação fenomenológica. Metodologia: foi aplicada uma leitura analítica dos trabalhos de Bourdieu, Merleau-Ponty e da exegese crítica orientada à fenomenologia de Thoop & Murphy e Belvedere. Resultados: A acusação sobre o determinismo do habitus e a falta de contribuições de Bourdieu, objetivando o desenvolvimento de uma teoria de dominação Merleaupontyana focada na formação do habitus corporais, é objetada por Throop & Murphy. Diante da crítica de Belvedere à noção de habitus, foi respondida com um retrabalho baseado em Merleau-Ponty, onde o corpo do agente é parcialmente estruturado por um habitus entrelaçado a uma dimensão atual. Contra o teorismo e o determinismo, foi ilustrado com os resultados de uma investigação de bolsistas de uma faculdade de alta classe em Buenos Aires, Argentina. Conclusões: conclui-se que as críticas de Bourdieu se enquadram no teorismo, ignorando as análises empíricas em que a fenomenologia é apropriada. conclui-se que as críticas de Bourdieu se enquadram no teorismo, ignorando as análises empíricas em que a fenomenologia é apropriada. Assinala-se que, ao recuperar a perspectiva merleaupontiana, uma antropologia reflexiva dos poderes e modos de dominação pode ser fundada e a praxeologia pode ser restaurada à tradição fenomenológica.


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