Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Invisíveis e hipervisíveis: moradores de rua no espaço público urbano, midiático e político no Brasil

Cristina Almeida Cunha Filgueiras

  • español

    Analizamos en el artículo las dinámicas asociadas a la condición de los pobladores de calle en grandes ciudades brasileñas de, al mismo tiempo, permanecer escasamente visibles y estar sobreexpuestos en los espacios públicos urbano, mediático y político. Adoptamos el enfoque de la sociología de problemas públicos para mostrar cómo el fenómeno social y urbano vivir en la calle necesitó ser identificado, delimitado, analizado y se convirtió en cuestión para la cual la sociedad pasó a demandar tratamiento. En el proceso de formación y evolución de un problema público pueden ocurrir discontinuidades, rupturas, mutación y la superposición o convivencia de capas de elementos que parecían haber sido superados. El entendimiento de la cuestión, así como las estrategias de acción están sujetos a cambios puesto que el fenómeno evoluciona y lo mismo ocurre a los actores involucrados. Presentamos de forma panorámica el histórico de percepción y tratamiento del tema en Brasil, con destaque para los medios de comunicación, el poder público, además de la existencia de diagnósticos, levantamientos estadísticos y eventos de discusión sobre el tema en el país. Destacamos que el fenómeno de la vida en la calle es multidimensional y heterogéneo ya sea en razón de aspectos estrictamente demográficos, ya sea en vista de las distintas etapas del proceso que lleva a una persona a volverse habitante de la calle, sea también porque hay gran diversidad en la forma en que los individuos viven la trayectoria de llegada y permanencia en la calle. Al final del artículo concluimos que la definición y la delimitación del fenómeno vivir en la calle y su operacionalización en indicadores mensurables, confrontados con la vida real en lo cotidiano de las ciudades se topan con situaciones que cuestionan la clasificación desde las políticas públicas en cuanto a quién es el habitante de la calle. Las fronteras son móviles o difusas ya que existen franjas porosas, así como son porosas las formas de tratamiento del fenómeno, lo cual dejó de ser tratado solamente con represión a la mendicidad o higienismo urbano para, también, ser tratado como gestión social, asistencia, derecho a la vida y combate a las drogas.

  • English

    The article analyzes the dynamics associated with the condition of homeless in Brazilian cities, while remaining scarcely visible and overexposed in urban, media, and political public spaces. We adopted the sociology approach of public problems to show how the social and urban phenomenon of homelessness needed to be identified, delimited, analyzed, and became the question for which society began to demand treatment. Discontinuities, ruptures, mutations, overlapping, or coexistence of elements that seemed to have been overcome can occur in the process of formation and evolution of a public problem. The understanding of the issue, as well as the strategies of action, are tied to changes as the phenomenon evolves and so do the actors involved. We present in a panoramic view the history of perception and treatment of the situation in Brazil, highlighting the media, the public authorities, and the existence of diagnoses, statistical surveys, and events about the subject. The article emphasizes that the homelessness issue is multidimensional and heterogeneous, due to strictly demographic aspects in view of the different stages of the process that leads a person to become homeless, or because there is a great diversity of how individuals live the path of arrival and stay on the street. At the end of the article, we conclude that the definition and delimitation of the homelessness issue and its operationalization in measurable indicators confronted with real life in everyday cities are situations that question the frameworks for the purposes of public policies as who the homeless person is. The borders are mobile or diffuse because there are porous bands, just as the forms of treatment of the phenomenon are porous too, ceasing to be treated only with the repression of begging or from an urban hygiene focus for being treated as social management, assistance, right to life, and fight against drugs.

  • português

    Neste artigo analisamos as dinâmicas associadas à condição dos moradores de rua em grandes cidades brasileiras de, ao mesmo tempo, permanecerem escassamente visíveis e estarem superexpostos nos espaços públicos: urbano, midiático e político. Adotamos a abordagem da sociologia de problemas públicos para mostrar como o fenômeno social e urbano morar na rua precisou ser identificado, delimitado, analisado e se tornou uma questão para a qual a sociedade passou a demandar tratamento. No processo de formação e na evolução de um problema público podem ocorrer descontinuidades, rupturas, mutação, e a superposição ou convivência de camadas de elementos que pareciam superados. O entendimento da questão, tal como as estratégias de ação, está sujeito a mudanças, pois o fenômeno pode evoluir assim como os atores envolvidos. Apresentamos aqui um breve histórico da percepção e tratamento do tema no Brasil, com destaque para a mídia, o poder público e a existência de diagnósticos, levantamentos estatísticos e eventos de discussão sobre o tema no país. Enfatizamos que o fenômeno da vida na rua é multidimensional e heterogêneo, em razão de aspectos estritamente demográficos, ao observar as etapas do processo que leva uma pessoa a tornar-se morador de rua, ou ainda porque há grande diversidade na forma como os indivíduos vivem a trajetória de chegada e permanência na rua. Ao final do artigo concluímos que a definição e a delimitação do fenômeno morar na rua e sua operacionalização em indicadores mensuráveis, confrontados com a realidade no cotidiano das cidades, esbarram em situações que questionam os enquadramentos para os propósitos das políticas públicas quanto a quem é o morador de rua. As fronteiras são móveis ou difusas, pois existem faixas porosas, assim como são porosas as formas de tratamento do fenômeno, o qual deixou de ser tratado apenas com repressão à mendicância ou higienismo urbano para, também, ser tratado como gestão social, assistência, direito à vida e combate às drogas. Tudo isso ao permanecer como um problema sentido no cotidiano e com capacidade para afetar aos demais moradores da cidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus