Speleothems are of interest for high-resolution reconstruction of the Earth’s magnetic field. However, little is known about the influence of speleothem morphologies on their Natural Remanent Magnetization (NRM) record. Here we report on a paleomagnetic study of a speleothem of Middle Holocene age from southern Portugal. To assess the potential influence of the slope of the speleothem surface on the recorded remanent magnetization, we compare magnetic directions from sub-horizontal to gradually sub-vertical calcite growth layers collected in a transversal cross-section of the speleothem. A linear correlation between magnetic inclination and the surface slope, along with data comparison with gobal paleosecular variation models and other magnetic parameters such as AMS and AARM, suggests that speleothem morphology exerts an important role on the recorded magnetization. We encourage future paleomagnetic studies in speleothems to consider only samples with sub-horizontal layering.
Os espeleotemas são hoje considerados importantes arquivos do campo magnético terrestre de alta resolução. Contudo, pouco se sabe acerca dos mecanismos de aquisição da magnetização e da influência que a forma do espeleotema tem na mesma. Neste estudo reportamos um estudo paleomagnético de um espeleotema da idade do Holocénico, retirado de uma gruta no Algarve. De modo a verificar a influência do ângulo da superfície do espeleotema na direcção do campo magnético gravado, comparamos essas direcções em várias amostras retiradas desde o topo (camadas sub-horizontais) até à base (camadas verticais) de um corte transversal do espeleotema. Uma relação linear entre o ângulo da superfície e a inclinação magnética, junto com a comparação dos dados adquiridos com modelos de variação secular do campo magnético e com outros dados magnéticos sugerem que a morfologia do espeleotema tem um papel importante na magnetização gravada.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados