¿Hacia dónde va la geografía política? Reflexiones críticas sobre el ejercicio práctico del poder en el espacio

• Claude Raffestin ^[1]
  1. [1] Université de Genève

     Université de Genève

     Genève, Suiza

     
• Localización: Geopolítica(s): revista de estudios sobre espacio y poder, ISSN-e 2172-7155, ISSN 2172-3958, Vol. 11, Nº. 1, 2020, págs. 29-37
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Para onde está indo a geografia política? Reflexões críticas sobre o exercício prático do poder no espaço
  • Where is Political Geography going? Critical Reflections on the Practical Exercise of Power in Space
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• Resumen
  • español

    El poder no es algo material, si bien puede ser simbolizado mediante un objeto material investido por un valor especial. En esta intervención se van a abordar algunos de los momentos de su historia en el siglo XX. La perspectiva funcionalista y el paradigma sistémico estudian el poder desde la perspectiva de las interacciones, o de la ausencia de las mismas, por medio de grandes categorías tales como el Estado. Más tarde Luhmann concibe el poder como la posibilidad de seleccionar, mediante una decisión propia, una alternativa para los demás. Hasta llegar a una concepción del poder relacional, que tanto debe a Poulantzas y Foucault. La teoría del referencial —un referencial es fruto de una combinación que depende del sujeto y del mundo, que tiene en cuenta tanto lo que pertenece al sujeto como lo que le es ajeno— permite entender la evolución de la geografía política y entender los cambios que se suceden en el pensamiento.

  • português

    O poder não é uma coisa material, embora possa ser simbolizado por um objeto material investido com um valor especial. Esta intervenção abordará alguns dos momentos de sua história no século XX. A perspetiva funcionalista e o paradigma sistêmico estudam o poder a partir da perspetiva das interações, ou a ausência delas, por meio de grandes categorias como o Estado. Mais tarde, Luhmann concebe o poder como a possibilidade de selecionar, por sua própria decisão, uma alternativa para os outros. Até chegar a uma concepção de poder relacional, que deve muito a Poulantzas e Foucault. A teoria referencial – um referencial é o resultado de uma combinação que depende do sujeito e do mundo, que leva em conta tanto o que pertence ao sujeito quanto o que é estranho a ele – nos permite entender a evolução da geografia política e medi-la as mudanças que ocorrem no pensamento.

  • English

    Power is not a material thing, although it can be symbolized by a material object invested with a special value. This intervention will address some of the moments of its history in the 20th century. The functionalist perspective and the systemic paradigm study power from the perspective of interactions, or the absence of them, through large categories such as the State. Later Luhmann conceives of power as the possibility of selecting, by his own decision, an alternative for others. Until arriving at a conception of relational power, which owes so much to Poulantzas and Foucault. The referential theory – a referential is the result of a combination that depends on the subject and the world, which takes into account both what belongs to the subject and what is foreign to it – allows us to understand the evolution of political geography and understand the changes that occur in thought. Keywords: political geography; power; referentials; biopower; territory.