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Resumen de Uma Viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares:: releitura pós-moderna, paródia e itinerário do tédio

Celina Martins

  • español

    Esta reflexión comparativa se centra en la obra intertextual "Voyage to India" de Gonçalo M. Tavares, que interconecta con "Os Lusíadas" de Camões en una revisión paródica. A raíz de la metaficción de Borges (Lourenço, 2010), Tavares es un creador de ficción dentro de la ficción que cuestiona el cruce posmoderno de Bloom, según el fin de las metanarrativas (Lyotard, 1988) y el cuestionamiento del aburrimiento (Soares, 2003). El análisis enfatiza la parodia del episodio mítico "La isla del amor" y la travesía a la India como un espacio contra épico, el lugar del desconcierto del mundo. La relectura posmoderna de los textos canónicos pulveriza todas las verdades que se habían planteado como unitarias y absolutas, configurando así un antihéroe aislado en su aburrimiento. La falta de valores en la conciencia de Bloom (Dios, razón, bondad, moralidad) convierte el viaje en un acto vacío de sentido. Tavares retrata a Portugal como una isla decadente que ni siquiera encuentra la salvación en la espiritualidad de la India.

  • English

    This comparative reflection focuses on the intertextual play that Gonçalo M. Tavares’s “Voyage to India” interconnects with “Os Lusíadas” by Camões in a parodic revisiting. In the wake of Borges's metafiction (Lourenço, 2010), Tavares is a creator of fiction within fiction that questions the postmodern crossing of Bloom, according to the end of metanarratives (Lyotard, 1988) and the questioning of boredom (Soares, 2003). The analysis emphasizes the parodying of "The Island of Love" mythical episode and the crossing to India as a counter-epic space, the place of the world's bewilderment. The postmodern re-reading of the canonical texts pulverizes all the truths that had been put forth as unitary and absolute, thus shaping an anti-hero insulated in his boredom. The lack of values in Bloom's consciousness (God, reason, goodness, morality) turns the journey into an empty act of meaning. Tavares portrays Portugal as a decadent island that does not even find salvation in India's spirituality.

  • português

    A reflexão comparatista centrar-se-á no jogo intertextual que “Uma viagem à Índia”, de Gonçalo M. Tavares tece com “Os Lusíadas”, de Camões numa revisitação paródica. Na esteira da metaficção de Borges (Lourenço, 2010), Tavares é um criador da ficção dentro da ficção que questiona a travessia pós-moderna de Bloom, segundo o fim das metanarrativas (Lyotard, 1988) e a indagação do tédio (Soares, 2003). A análise focar-se-á na parodização do episódio mítico da “Ilha dos Amores” e na travessia à Índia como espaço de contra-epopeia, o lugar do desconcerto do mundo. A releitura pós-moderna dos textos canónicos pulveriza todas as verdades que se propunham unitárias e absolutas, moldando um anti-herói insulado no seu tédio. A inexistência de valores na consciência de Bloom (Deus, a razão, o bem, a moralidade) torna a viagem um acto esvaziado de sentido. Tavares retrata um Portugal como ilha decadente que nem na espiritualidade da Índia encontra salvação.


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