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Resumen de Micotoxinas na dieta de bovinos de corte: revisão

Marcelo Vedovatto, A. I. Bento, C. Kiefer, K.M.R. Souza, G.L. Franco

  • español

    Esta revisão foi realizada com o objetivo de fazer um breve histórico, caracterizar, descrever as alterações metabólicas, sinais clínicos, métodos de prevenção, controle e detoxificação das principais micotoxinas consumidas por bovinos de corte. Após a descoberta da aflatoxina e dos problemas que esta pode causar para os animais e também em humanos, principalmente câncer, as pesquisas científicas aumentaram ano após ano, e hoje são descritos mais de 18000 metabólitos secundários produzidos por fungos, porém os mais estudados são: aflatoxinas, ocratoxina A, tricotecenos, zearalenona, patulina, fumonisina e alcaloides de Ergot. Os ruminantes de uma forma geral necessitam de maiores concentrações de micotoxinas na dieta quando comparados aos monogástricos para apresentarem sintomas clínicos de intoxicação. Isso acontece pelo fato de que algumas de micotoxinas podem ser parcialmente ou totalmente degradadas pelos microrganismos ruminais. Porém, a fermentação ruminal não resulta necessariamente em inativação da toxina, e a extensão da metabolização depende além do tipo de micotoxina consumida, da espécie animal, idade, sexo, raça, tipo de dieta e consequentemente dos tipos de microrganismos que habitam o rúmen. Além disso, algumas micotoxinas possuem ação antimicrobiana, e podem alterar negativamente o metabolismo ruminal. A presença de micotoxinas na dieta pode afetar além da saúde o desempenho produtivo e reprodutivo o que pode levar a altas perdas econômicas. Assim os sistemas de produção de alimentos para bovinos devem adotar práticas agrícolas que minimizem a produção desses metabólitos.

  • English

    This review was carried out with the objective of describing metabolic changes, clinical signs, methods of prevention, control and detoxification of the main mycotoxins consumed by beef cattle. After the discovery of aflatoxin and the problems that this can cause for animals and also in humans, especially cancer, scientific research has increased year after year, and today more than 18000 secondary metabolites produced by fungi are described, but the most studied are: aflatoxins, ochratoxin A, trichothecenes, zearalenone, patulin, fumonisin and Ergot alkaloids. Ruminants generally require higher concentrations of mycotoxins in the diet when compared to monogastrics for clinical symptoms of intoxication. This happens because some mycoto-xins can be partially or fully degraded by rumen microorganisms. However, ruminal fermentation does not necessarily result in inactivation of the toxin, and the extent of metabolism depends the type of mycotoxin consumed, animal species, age, sex, breed, type of diet and consequently the types of microorganisms that inhabit the rumen. In addition, some mycotoxins have antimicrobial action and can negatively alter rumen metabolism. The presence of mycotoxins in the diet can affect productive and reproductive performance, which can lead to high economic losses. Thus, cattle production systems must adopt agricultural practices that minimize the production of these metabolite


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