El objetivo del presente estudio es analizar si las llamadas bandas criminales (bacrim) hacen parte del actual conflicto armado en Colombia. Para esto, se estudiaron las disposiciones normativas, jurisprudenciales y doctrinales del derecho internacional humanitario (dih) con respecto a cuándo hay un conflicto armado no internacional y cuándo se da una participación directa en las hostilidades. Habiendo determinado las reglas aplicables del dih, se analizaron los dos casos de bacrim más influyentes en la violencia —los Rastrojos, los Urabeños— para luego hacer una debida aplicación de las disposiciones del derecho al caso concreto. Se encontró que dado el nivel de hostilidades que hay entre dichas bacrim y el ejército o la guerrilla de las farc, la organización interna de estos grupos y la amenaza que imponen a la sociedad civil, tales bandas pueden ser consideradas como parte del conflicto. Esto implica que el Estado colombiano debe hacer conciencia en cómo reaccionar en contra de las bacrim, para asegurar la aplicación del dih y la protección a la sociedad civil.
The present article has the objective of analyzing if the bacrim groups can be considered as part of the non-international armed conflict in Colombia. To answer the abovementioned question, this article studies the norms, cases and doctrine applicable under IHL, in order to establish when does a non-international armed conflict exists and when the concept of direct participation in hostilities applies. Also, it analyses two cases of bacrim groups, in order to determine whether they fulfill the requirements of IHL. Having addressed this analysis, this article concludes that the bacrim groups can be recognized as part of the armed conflict, considering the intensity of the hostilities between these groups and the Colombian military forces and/or the farc; the internal organization of the groups and the threat they impose on civilians.
As a consequence, this article recommends that the State should reconsider how to fight these groups, since the actual measures are not enough to end with the bacrim.
O objetivo do presente estudo é analisar se as chamadas gangues (bacrim) fazem parte do atual conflito armado na Colômbia.
Para isto, se estudaram as disposições normativas, jurisprudenciais e doutrinais do direito internacional humanitário (dih) com respeito a quando há um conflito armado não internacional e quando se dá uma participação direta nas hostilidades. Havendo determinado as regras aplicáveis do dih, se analisaram os dois casos de bacrim mais influentes na violência —os Rastrojos, os Urabeños— para depois fazer uma devida aplicação das disposições do direito ao caso concreto. Encontrou-se que dado o nível de hostilidades que há entre ditas bacrim e o exército ou a guerrilha das farc, a organização interna destes grupos e a ameaça que impõem à sociedade civil, tais gangues podem ser consideradas como parte do conflito. Isto implica que o Estado colombiano deve fazer consciência em como reagir contra as bacrim, para assegurar a aplicação do dih e a proteção à sociedade civil.
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