Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Etnografia e rituais: relato de um percurso

  • Autores: Mariza Peirano
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 41, Nº. 1, 2016, págs. 237-248
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Etnografia não é método. Não é uma prática que, definida antes da pesquisa, vai guiar o que acontecerá no momento que se convencionou chamar de trabalho de campo. A etnografia antropológica é essencialmente uma posição teórica. Esta proposta não é nova, mas recuperada e reciclada, como costuma acontecer nas humanidades — muitas ideias de hoje, se olharmos o passado, podem ser encontradas submersas nos trabalhos de antecessores. Lévi-Strauss (1977:26) falava sobre a “dúvida antropológica” que guia o pesquisador; T. N. Madan (1994:159), do “sentido de surpresa” necessário à investigação. A surpresa nos remete aos acasos, aos acontecimentos inesperados, ao imprevisível e, fechando um círculo, de volta aos imponderáveis de Malinowski (1984) e à defesa de EvansPritchard (1950) de que as condições fundantes para o bom resultado da pesquisa de campo devem ser encontradas não apenas na formação do pesquisador, mas também em sua personalidade e nas condições de campo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno