O objetivo deste artigo é explorar a linguagem que constrói a biografia de um conhecido líder nacionalista africânder que lutou contra o fim do apartheid, na África do Sul. Eugène Terre’Blanche — my side of the story pretende-se um testemunho e um retrato de e para um povo em sua luta para “manter a sua identidade e a sua liberdade”. Na análise dessa narrativa, percorro os usos e os significados, tanto políticos quanto éticos, das ideias de tragédia e de sofrimento no sentido de dar inteligibilidade a um cenário que se coloca contra os direitos humanos, mas que retém um particular sentido de humano. As ideias-chave que delineiam as fronteiras dessa complexa cena são raça e religião, gênero e militarismo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados