Brasil
Questo articolo presenta parte dei risultati della ricerca della mia tesi di dottorato svolta tra il 2004 e il 2008 e affronta la traiettoria di lotta del Movimento dei Lavoratori Rurali Senza Terra (MST) del Brasile in relazione con il quadro concettuale del filosofo italiano Antonio Gramsci. La ricerca è stata guidata dal tentativo di spiegare il processo di riforma intellettuale e morale portato avanti dall’MST tra i lavoratori rurali brasiliani nel corso della sua storia. Alla luce di questa idea di fondo, abbiamo tentato di analizzare se e come questo Movimento ha favorito effettivamente la trasformazione del modo di vivere e di essere dei contadini, e di come ciò abbia configurato una propria proposta di socialismo, ricercando tanto le ragioni della sua originalità quanto la presenza degli eventuali limiti. Come base per il supporto teorico e filosofico, la ricerca ha utilizzato i documenti elaborati dall’MST e le modalità del suo agire politico, mostrando quanto questo insieme di iniziative si possa configurare come una traduzione delle categorie filosofiche dell’intellettuale sardo alle condizioni storiche e sociali del Brasile.
This article presents part of the results of my doctoral thesis research carried out between 2004 and 2008 and addresses the trajectory of struggle of the Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra (MST) of Brazil in relation to the conceptual framework of the Italian philosopher Antonio Gramsci. The research was guided by an attempt to explain the intellectual and moral reform process carried out by the MST among Brazilian rural workers throughout its history. In the light of this basic idea, we attempted to analyze whether and how this movement has actually promoted a transformation of the way of life and being of rural workers and if it has put forward its own proposal of constructing a new socialist society.As a basis for theoretical and philosophical support, the research used the documents produced by the MST, confronting them with the actions undertaken by this movement, showing how this set of initiatives can be seen as a translation of Antonio Gramsci’s categories applied to the historical and social conditions of Brazil.
Este artigo apresenta parte dos resultados da pesquisa de minha tese de doutorado realizada entre os anos 2004 e 2008, e versa sobre a trajetoria de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil traduzida a partir do arcabouço conceitual do filosofo italiano Antonio Gramsci. A pesquisa se norteou pela possibilidade de o MST estar construindo uma reforma intelectual e moral junto à parte dos trabalhadores rurais brasileiros ao longo de sua história, averiguando se este Movimento promoveu colaborou com a transformação na maneira de viver e ser dos Sem Terra do MST e, se encaminhou uma proposta de construção de uma nova sociedade, socialista. E se a hipótese do estudo se confirmar, verificar em quais medidas promoveu essas mudanças e quais seriam os seus limites. Como base de sustentação teórico-filosófico, a pesquisa utilizou os documentos produzidos pelo MST, confrontando-os com as ações empreendidas por ele à luz do pensamento de Antonio Gramsci, traduzindo as categorias do filósofo sardo, no Brasil.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados