O artigo trata do sistema de registro domiciliar vigente na China desde o governo de Mao Tse Tung. Tal registro obrigatório, denominado hukou, acarreta um rígido sistema classificatório dual que diferencia os cidadãos chineses de acordo com o pertencimento territorial atribuído e com a destinação a atividades agrícolas ou não-agrícolas. Apesar de haver crescente flexibilização do sistema nas últimas décadas, argumenta-se que a manutenção do mesmo tem como consequência uma série de desigualdades e estigmatizações, principalmente em relação àqueles que vivem nas cidades sem a devida classificação urbana. Tais diferenciações perfazem uma dimensão imprescindível para compreender as transformações na China contemporânea.
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