O artigo propõe uma reflexão sobre possíveis percepções a respeito da utilização de transportes públicos e representações de cidadania. A abordagem utiliza dados construídos em etnografias realizadas nas Regiões Metropolitanas de Buenos Aires, na Argentina, e Rio de Janeiro, no Brasil. Ao utilizarem os serviços de transportes, os atores sociais, em uma dada sociedade, parecem relacionar dimensões de espaço e tempo, construindo e/ou conjugando formas específicas de classificação dos espaços sociais compartilhados na Região Metropolitana. O artigo explora as noções de mobilidade, circuito, trajetória, entre outros, com o intuito de sinalizar para as possíveis vinculações entre previsibilidade no exercício de direitos e imprevisibilidade das trajetórias sociais.
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