Mônica Celeida Rabelo Nogueira
Mundos que engenhosamente se articulam e, ao mesmo tempo, inquirem-se uns aos outros. Três planos de fuga, três realidades simultâneas. Tetos se convertem em paredes, portas em alçapões, escadas conectam mundos com perspectiva e gravidade próprias, sem uma ordem previsível. Os sujeitos que aí estão habitam seus próprios mundos e parecem não suspeitar da existência de outros. Esse é o plano geral de Relatividade (1953), uma das litogravuras mais intrigantes de Escher (1898-1970), mas bem poderia ser a descrição metafórica da análise construída por Diego Soares da Silveira sobre redes sociotécnicas na Amazônia.
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