Santo Ildefonso, Portugal
Neste capítulo pretendemos refletir sobre os modos de estruturação do campo empírico da igualdade de género no seio das cooperativas portuguesas, a partir de uma análise exploratória da participação das mulheres enquanto trabalhadoras, cooperadoras, voluntárias e, com um especial enfoque, enquanto titulares dos órgãos sociais. Partindo do confronto entre a igualdade formal e a igualdade de facto no acesso aos órgãos de administração e de fiscalização, levantaremos algumas pistas de reflexão para a construção de uma efetiva paridade. Tendo em conta o pioneirismo que as cooperativas têm demonstrado, desde a sua génese, na promoção da igualdade de género, este trabalho pretende contribuir para o debate acerca da efetivação dos princípios e valores cooperativos.
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