Maitane Arnoso Martinez, Magdalena Bobowik, Carlos Beristain
La Comisión de Verdad y Justicia (CVJ) emitió en 2008 el informe "Anive Haguä Oiko/Para que no vuelva a suceder", que documentó las graves violaciones a los derechos humanos perpetradas durante los 35 años que se prolongó el periodo de la dictadura stronista. La CVJ, como ejercicio de justicia transicional, se convierte en una oportunidad para dinamizar un debate social acerca del pasado. Este estudio refleja el impacto emocional y los niveles de compartir social asociados a la Comisión en una muestra de víctimas (54.9%) y participantes no afectados (45.1%) por la represión, con distintos niveles de participación en actividades de conmemoración. Los resultados indican que participar en rituales de conmemoración a las víctimas, incrementa el nivel de compartir social y hace salientes las emociones de quienes se movilizan. La percepción de eficacia en la CVJ como medida de justicia transicional, está relacionada con esta activación emocional y compartir social. Mientras en la población no afectada la participación en rituales de conmemoración aumenta la percepción de eficacia de la CVJ a través del compartir social y la descarga de las emociones de culpa y vergüenza, entre las víctimas la participación en conmemoraciones refuerza percepción de eficacia de la CVJ a través del compartir social y la expresión de las emociones de culpa, ira y miedo.
The Commission for Truth and Justice (CVJ) issued in 2008 the report titled "Anive Haguä Oiko /So that it does not happen again" that documented serious violations of human rights perpetrated during the 35 years of Stroessner's dictatorship. As an exercise of transitional justice, the commission becomes an opportunity to energize a social debate about the past. This study reflects the emotional impact and the levels of social sharing associated with the commission in a sample of victims of repression (54.9 %) and nonvictims (45.1 %), with different levels of participation in commemoration activities. The results indicate that for victims the participation in rituals of commemoration increases the level of social sharing and makes salient emotions of those who are mobilized. The perception of effectiveness in the CVJ as a measure of transitional justice is related to this emotional arousal and social sharing and varies depending on the level of participation in collective rituals of the population. Whereas for nonvictims participation in rituals of commemoration increases the perceived effectiveness of the commission through social sharing and emotions of guilt and shame, among victims participating in commemorations reinforces perceived effectiveness of the commission through social sharing and expressing emotions of guilt, anger, and fear.
La Commission Vérité et Justice (CVJ) a publié en 2008, le rapport « anni Hagua Oiko /Pour que ne se reproduise pas », qui a documenté des violations graves des droits de l'homme perpétrées au cours des 35 années de la période de la dictature de Stroessner. La CVJ, comme activité de justice transitionnelle est devenu une opportunité pour dynamiser un débat social sur le passé. Cette étude reflète l'impact émotionnel et les niveaux de partage social associé à la Commission dans un échantillon de victimes (54,9%) et des participants non affectés (45,1%) par la répression, avec différents niveaux de participation dans les activités de commémoration et cérémonies. Les résultats indiquent que participer à des rituels de commémoration pour les victimes, augmente le niveau de partage social et produit activation émotionnelle dans lés participants. La perception de l'efficacité dans la CVJ comme une mesure de justice transitionnelle est liée à cette activation émotionnelle et le partage social. La participation de la population non affectée dans les rituels de commémoration augmente l'efficacité perçue de la RVC à travers le partage social et les émotions de culpabilité et de honte. Les victimes participant aux commémorations renforcent la perception de l'efficacité de CVJ par le partage social et l'expression des émotions de culpabilité, colère et peur.
A Comissão da Verdade e Justiça (CVJ) publicou em 2008 o relatório "Anive Haguä Oiko /Para que não volte a suceder", que documentou as graves violações aos direitos humanos cometidas durante os 35 anos de duração da ditadura Stroessner. A CVJ, como exercício da justiça de transição, torna-se uma oportunidade para dinamizar um debate social sobre o passado. Este estudo reflete o impacto emocional e os níveis de partilha social associados com a Comissão em uma amostra de vítimas (54,9%) e de participantes não afetados (45,1%) pela repressão, com diferentes níveis de participação em atividades de comemoração. Os resultados indicam que participar em rituais de transição de comemoração para as vítimas aumenta o nível de partilha social e motiva as manifestações de emoções por parte de quem se mobiliza. A percepção da eficácia da CVJ como medida de justiça de transição está relacionada com esta ativação emocional e partilha social. Enquanto que na população não afetada a participação em rituais de comemoração aumenta a percepção de eficácia da CVJ através do compartilhamento social e da liberação de sentimentos de culpa e vergonha, para as vítimas a participação em comemorações reforça a percepção da eficácia da CVJ através da partilha social e da expressão de sentimentos como culpa, ira e medo.
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