Janus in governance: interpellations around an educational policy of community intervention in Portugal

• Fátima Antunes ^[1] ; Rosanna Barros ^[2]
  1. [1] Universidade do Minho

     Universidade do Minho

     Braga (São José de São Lázaro), Portugal

     
  2. [2] Universidade do Algarve

     Universidade do Algarve

     Faro (Sé), Portugal

     
• Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 27, Nº. 1, 2019
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Janus en la gobernanza: interpelaciones alrededor de una política educativa de la intervención comunitaria en Portugal
  • Janus na governação: interpelações em torno de uma política educacional de intervenção comunitária em Portugal
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• Resumen
  • español

    Este artículo tiene como objetivo documentar empíricamente la ambigüedad, hasta la ambivalencia, de las prácticas de gobernanza, a través del estudio de una política pública en Portugal, el Programa InnovAción, que promueve proyectos de intervención en territorios en "estado local de emergencia". De esta forma, procuramos contribuir al debate en torno a la reforma del Estado y de las políticas públicas, aprehendidas a través de metamorfosis en la coordinación de la acción colectiva en educación. La educación, el estado y la gobernanza son perspetivado como relaciones y terrenos de prácticas sociales; la gobernanza es entendida como un campo en que políticas, discursos y prácticas se manifiestan en versiones hegemónicas neoliberales o según concreciones contradictorias. Los datos que movilizamos fueron construidos a partir del análisis documental y de la información obtenida a través de entrevistas semiestructuradas (a Coordinadores nacionales, regionales y locales de proyectos, técnicos y jóvenes). La discusión visibiliza tensiones y contradicciones de prácticas de gobernanza en el ámbito del Programa InnovAción: el fortalecimiento de la acción colectiva organizada puede ocurrir paralelamente a la construcción de guiones y espacios alternativos de exclusión social; la reducción de la responsabilidad social de la institución escolar frente a ciertos públicos aparece concomitante con aproximaciones a la construcción de un espacio público de educación; el privilegio a los intereses reconocidos figura al lado de las prácticas de ampliación del círculo de la gobernanza local.

  • English

    This article intends to empirically document the ambiguity, even ambivalence, of governance practices[1], through the study of a public policy in Portugal, the Programme InovAction, that stimulates intervention projects in ‘local state of emergency’ territories. In this way, we search to contribute to the debate around the reform of the State and public policies, apprehended through metamorphoses in the coordination of collective action in education. Education, State and governance are viewed as social relationships and sites of social practices; governance is understood as a field in which policies, discourses and practices manifest themselves in neo-liberal hegemonic versions or according to contradictory achievements. The data we mobilize were built on documental analysis and on information obtained through semi-structured interviews (to national, regional and local projects Coordinators, technicians and young people). The unfolding discussion illuminates tensions and contradictions in governance practices of Programme InovAction: the strengthening of collective action may occur simultaneously with the construction of routes and alternative spaces of social exclusion; the reduction of the social responsibility of the school with regards to certain audiences challenges approaches to the construction of a public space of education; the privilege given to known interests has gone side by side with practices to broaden the local governance circle.

  • português

    Este artigo pretende documentar empiricamente a ambiguidade, até a ambivalência, das práticas de governação, através do estudo de uma política pública em Portugal, o Programa InovAção, que estimula projetos de intervenção em territórios em "estado local de emergência".

    Desta forma, procuramos contribuir para o debate em torno da reforma do Estado e das políticas públicas, apreendidas através de metamorfoses na coordenação da ação coletiva em educação. A educação, o estado e a governação são perspetivados como relações e terrenos de práticas sociais; a governação é entendida como um campo em que políticas, discursos e práticas se manifestam em versões hegemônicas neoliberais ou segundo concretizações contraditórias. Os dados que mobilizamos foram construídos a partir da análise documental e da informação obtida através de entrevistas semi-estruturadas (a Coordenadores nacionais, regionais e locais de projetos, técnicos e jovens). A discussão visibiliza tensões e contradições de práticas de governação no âmbito do Programa InovAção: o fortalecimento da ação coletiva organizada pode ocorrer paralelamente à construção de roteiros e espaços alternativos de exclusão social; a redução da responsabilidade social da instituição escolar face a certos públicos aparece concomitante com aproximações à construção de um espaço público de educação; o privilégio a interesses reconhecidos figura ao lado de práticas de alargamento do círculo da governação local.