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Resumen de La interpelación de las políticas de inclusión a la gramática escolar de la escuela secundaria argentina

Cecilia Evangelina Meléndez, José Alberto Yuni Borthelle

  • español

    En este artículo proponemos una lectura teórico-analítica del modo en que las políticas de inclusión desplegadas en la escuela secundaria argentina en la última década interpelaron su gramática. Se discute teóricamente el alcance de la noción de interpelación; lo que permite abordar las políticas educativas y sus efectos en términos de la performatividad y afectación a la lógica escolar y sus reglas de producción y funcionamiento. Se conceptualiza la gramática escolar como una matriz generadora y estructuradora de prácticas, identidades y discursividades escolares a través de los cuales se fabrican sentidos acerca de la escolarización. Siguiendo nuestra hipótesis teórica sostenemos que las políticas de inclusión se orientaron a desestabilizar los componentes de esa matriz generativa. Para ello se exponen las principales normativas y acciones de las políticas educativas que intentaron institucionalizar nuevos sentidos para este nivel. Estas políticas produjeron una interpelación a la ideología escolar estructuradora de una gramática escolar normalizadora y clasificadora de los sujetos. Los cambios político-normativos tendientes a la inclusión (en las dimensiones social, pedagógica y cultural) introdujeron una terceridad, que interpela la matriz de la gramática escolar organizada en pares binarios de opuestos hegemónicos y subalternos. Esta interpelación ideológica de las políticas habilitó la emergencia de nuevos ideales culturales e identificaciones subjetivas e institucionales otras.

  • English

    In this article it is proposed a theoretical- analytical reading about the manner in which inclusion policies in Argentinian high school interpellate school grammar during the last decade. In theory it is discussed the extent of the idea of interpellation; this permits the study of education policies and their effects in terms of performative manner and affectation to school logic, its production rules and functioning. School grammar it is conceptualized as a main source that generates and structures practices, identities and school discourses through which senses about schooling are built. According to this work's theoretical hypothesis, inclusion policies were directed to destabilize the components of that main generative source. In order to achieve this objective, the principal norms and actions of education policies trying to institutionalize new senses to this level are exposed. Such policies produced an interpellation to school ideology of school grammar that normalizes and classifies the subjects. The normative political changes having tendency to inclusion (in social, pedagogic and cultural dimensions) introduced a tertiary form that interpellates the main source of school grammar, which is organized in binary pairs of hegemonic opposed subordinates. That interpellation enables the arising of new cultural ideals and subjective and other institutional identifications.

  • português

    Neste artigo, propomos uma leitura teórica-analítica do modo em que as políticas de inclusão desplegadas na escola secundária argentina na última década interpelam sua gramática. O alcance da noção interpelação é discutida teoricamente; o que permite abordar as políticas educacionais e seus efeitos em termos de performatividade e afetação à lógica escolar e suas regras de produção e funcionamento. A gramática escolar é conceitualizada como uma matriz geradora e estruturante de práticas, identidades e discursividades escolares através da qual são criados os sentidos sobre a escolarização. Seguindo nossa hipótese teórica, argumentamos que as políticas de inclusão foram dirigidas para desestabilizar componentes daquela matriz generativa. Para este fim, são apresentados os principais regulamentos e ações das políticas educacionais que tentaram institucionalizar novos significados para este nível. Essas políticas produziram uma interpelação para a ideologia da escola estruturando uma gramática escolar normalizadora e classificadora dos sujeitos.

    As mudanças normativas políticas que tendem à inclusão (nas dimensões social, pedagógica e cultural) introduziu uma terceiridade que desafia a matriz da gramática escolar organizada em pares binários de opostos hegemônicos e subalternos. Essa interpelação ideológica das políticas permitiu o surgimento de novos ideais culturais e outras identificações subjetivas e institucionais.


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