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Resumen de Novos odres para o sagrado vinho: Marià Corbí e os sem religião

José Reinaldo Felipe Martins Filho, Clóvis Ecco

  • Valendo-se de um diálogo com o pensamento do catalão Marià Corbí, o artigo que segue procura elucidar quais são as principais características da religião na contemporaneidade e, de modo especial, como compreender o fenômeno crescente de espiritualidades que se autointitulam “não religiosas” – como é o caso dos “crentes sem religião”, por exemplo. Para isso, demonstra a ambiguidade latente ao redor do termo “religião” e de como este era compreendido pelas sociedades ditas “pré-industriais”, nas quais vigorava uma leitura estanque do mundo, em que a religião era tomada como sinônimo de monopólio cultural, versus as sociedades dinâmicas – e/ou fluidas – do período “industrial”, cujo principal objetivo é a emancipação do indivíduo de quaisquer amarras que antes o mantinham sob sujeição. Considerando esta distinção, a religião do presente deveria ser considerada “não religiosa”, uma vez que se destina à configuração de um novo paradigma. Daí que o próprio uso da expressão “religião” mereça ser substituído por outras palavras tais como “espiritualidade”, “religiosidade”, entre outras, na tentativa de amenizar o peso da dimensão institucional antes evocada. Em suma, o fim das religiões, antevisto por muitos como o natural resultado do processo empreendido pelas sociedades em secularização, parece ter sido frustrado pelo advento das novas “espiritualidades” não religiosas. Estas que, por sua vez, permanecem como um constante desafio para a Teologia e as Ciências da Religião.


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