Brasil
A literatura a respeito da presença do religioso no espaço público brasileiro tem afirmado mais contemporaneamente que os encontros entre as alternativas religiosas se marcam principalmente por compartilhamentos. Contudo, persiste a ideia de que os evangélicos se posicionam nessa arena a partir da perspectiva da oposição, o que também tem sido interpretado como um possível direcionamento ao fundamentalismo. Neste artigo, analiso o caso da revitalização do cemitério público de Praia de Mauá, Magé, que é uma pequena cidade histórica na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro. A partir das ações do administrador evangélico do cemitério procuro pontuar como a predominância simbólica do catolicismo dialoga com o novo modelo de gestão secular e de que forma a junção destes elementos produz exclusões dos rituais distintos da matriz cristã.
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