Los recientes movimientos políticos de ocupaciones urbanas parecen traer algo nuevo en el campo de la movilización política. Este artículo tiene el objetivo de conocer los discursos de participantes de las ocupaciones estudiantiles en Goiás, para discutir cuáles son las configuraciones de fuerzas que establecen en sus prácticas políticas. Realizamos dos entrevistas grupales con estudiantes participantes de las ocupaciones. Analizamos este fenómeno desde los conceptos de autores contemporáneos, como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michael Hardt y Antonio Negri. Consideramos que hubo el surgimiento de un nuevo actor político, la multitud, y nuevas prácticas políticas y psicosociales que producen una ciudad en común. Concluimos que las ocupaciones expresan el poder de resistir delante al diagrama capitalista. Portan una nueva configuración de fuerzas expresa por la palabra de orden "Ocupar y resistir " y no más por la clásica "Tomar el poder".
Les récents mouvements politiques d'occupations urbaines semblent apporter quelque chose de nouveau dans le domaine de la mobilisation politique. Cet article vise à connaitre les discours des participants aux occupations détudiants à Goiás, afin de discuter des configurations de forces qu 'ils établissent dans leurs pratiques politiques. Nous avons mené deux entretiens de groupe avec des étudiants participant aux occupations. Ce phénomène a été analysé à partir des concepts d'auteurs contemporains, tels Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michael Hardt et Antonio Negri. Nous considérons qu'il y avait lémergence d'un nouvel acteur politique, la multitude, et de nouvelles pratiques politiques et psychosociales qui produisent une ville en commun. Nous concluons que les occupations expriment le pouvoir de résistance contre le Capitalisme. Ils apportent une nouvelle configuration de forces exprimée par les mots "Occuper et resister" et non plus par le classique "Prendre le pouvoir ".
Os recentes movimentos políticos de ocupações urbanas parecem trazer algo novo no campo da mobilização política. O objetivo deste artigo é conhecer os discursos de participantes de ocupações estudantis em Goiás, para discutir quais são as configurações de forças que instauram em suas práticas políticas. Realizamos duas entrevistas em grupo com estudantes participantes das ocupações. Analisamos este fenômeno a partir de conceitos de autores contemporâneos, como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michael Hardt e Antonio Negri. Consideramos que houve o surgimento de um novo ator político, a multidão, e novas práticas políticas e psicossociais que produzem uma cidade em comum. Concluímos que as ocupações expressam o poder de resistência frente ao diagrama capitalista. Trazem uma nova configuração de forças expressa pela palavra de ordem "Ocupar e resistir" e não mais pelo clássico "tomar o poder ".
The recent political movements of urban occupations seem to bring something new in the field of political mobilization. This article aims to know the discourses of school occupations participants in Goiás, to discuss the configurations of forces in their political practices. We conducted two group interviews with occupations participants. This phenomen was analyzed from the concepts of contemporary authors, such as Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michael Hardt and Antonio Negri. We considered that a new political actor arises, the multitude, and new political practices produce a city in common. We concluded that occupations express the resistance power against the capitalist diagram. They bring a new configuration of forces expressed by the words "Occupy and resist " and no longer by the classic "Take power ".
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