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Amor romântico: uma análise antropológica

  • Autores: Roque de Barros Laraia
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 22, Nº. 1, 1998, págs. 293-297
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Durante algum tempo, o amor romântico chegou a ser considerado uma invenção do mundo ocidental e, muito mais do que isso, uma invenção recente, utilizando-se o argumento de que, até o início deste século, mesmo nas sociedades ocidentais, eram os pais que escolhiam os noivos para os filhos. O fato constatado pelos etnólogos de que em muitas sociedades, principalmente, nas chamadas “primitivas” , a escolha matrimonial é uma decisão da família e não dos futuros cônjuges foi um fator determinante para o surgimento dessa crença. Josefina Pimenta Lobato, em Amor, Desejo e Escolha, demonstra que os antropólogos modernos estão certos quando admitem que o amor romântico é muito mais antigo do que se supunha e não é uma invenção apenas do mundo ocidental, além do fato de que a sua ocorrência não pode ser limitada apenas aos domínios das relações matrimoniais. A autora cita vários autores modernos que sustentam esta tese, dentre os quais destacamos Jankowiak e Fischer que basearam a sua argumentação na análise de 186 monografias. Esta posição moderna se contrapõe à dos antigos antropólogos que acreditavam inexistir nas sociedades primitivas esse sentimento que chamamos de amor.


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