Resumen de “Nas estradas do exílio”: o sertão de Ronaldo Correia de Brito
- español
Esta revisión pretende presentar, analíticamente, la novela Dora sem véu, publicada en 2018, por el escritor Ronaldo Correia de Brito. Brevemente, busca resaltar que, aunque la descentralización de género del enfoque narrativo es significativa, dando visibilidad a una voz femenina, lo que importa sobre todo es la ratificación del proyecto ficticio del autor, en que el sertão del noreste está atravesado por desplazamientos y enfrentamientos de diferente orden. Se enfrentan tradición y modernidad, localismo y cosmopolitismo, centro y periferia, fijeza y desarraigo. Dora sem véu pone en tela de juicio la imagen discursiva, introyectada en la ficción regionalista brasileña de los años treinta, de un sertão de fijeza e inmovilidad.
- English
This review intends to present, in analytical form, the novel Dora without veil, published in 2018, by the writer Ronaldo Correia de Brito. Briefly, it seeks to show that, although the gender decentration of the narrative focus is significant, giving visibility to a female voice, what matters, above all, is the ratification of the author’s fictional project, in which the northeastern hinterland presents itself crossed by displacements and clashes of diverse order. They confront tradition and modernity, localism and cosmopolitanism, center and periphery, fixity and uprooting. Dora without veil puts in check the discursive image, introjected in the Brazilian regionalist fiction of the 1930s, of a hinterland of fixity and immobility.
- português
Esta resenha pretende apresentar de forma analítica o romance Dora sem véu, publicado em 2018, pelo escritor Ronaldo Correia de Brito. De forma breve, procura evidenciar que, apesar de ser significativo o descentramento de gênero do foco narrativo, dando visibilidade a uma voz feminina, o que importa, sobretudo, é a ratificação do projeto ficcional do autor, em que o sertão nordestino se apresenta atravessado por deslocamentos e embates de ordem diversa. Confrontam-se tradição e modernidade, localismo e cosmopolitismo, centro e periferia, fixidez e desenraizamento. Dora sem véu coloca em xeque a imagem discursiva, introjetada na ficção regionalista brasileira dos anos 1930, de um sertão de fixidez e imobilidade.
