Antonio Ferreira Colchete Filho, Lucia Sá Antunes Costa, Juliana Varejão Giese, Karine Dias de Jesus, Fernando Araújo Costa
Desde os Jogos Olímpicos de 2016, a zona portuária do Rio de Janeiro (Brasil) assumiu o papel de uma nova centralidade na dinâmica urbana da cidade, ressaltada pelo uso turístico promovido pelo projeto de requalificação urbana pelo qual a região passou. O objetivo deste artigo é analisar o papel que a arte pública e o mobiliário urbano exerceram nas transformações realizadas nos espaços públicos contemplados pelo Projeto Porto Maravilha através de revisão de literatura, análise de documentos oficiais do projeto e visitas a campo. Verificou-se que a intervenção urbana se pautou em novas conexões de pedestres estabelecidas por entre o passeio público reformado, novos marcos arquitetônicos e nova rede de infraestrutura que, em conjunto, criaram conexões físicas e simbólicas do indivíduo com o espaço urbano, promovendo a (re)construção da identidade da região e, portanto, seu poder de centralidade.
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