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A invenção da raça e o poder discricionário dos estereótipos

  • Autores: Giralda Seyferth
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 18, Nº. 1, 1994, págs. 175-203
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • "Raça" é um termo de múltiplos conteúdos que vão, em contínuo, da ciência à ideologia, sempre que está em jogo a diversidade da espécie Homo sapiens. Produzidas por cientistas ou imaginadas pelo senso comum, as taxonomías raciais têm alto grau de arbítrio, pois implicam em seleção ou escolha das características que servem de base para a construção de esquemas classificatórios. No caso da humanidade, a ausência de critérios precisos de classificação fez com que a Antropologia2 produzisse inúmeras taxonomías, apesar da tendência ao reconhecimento de quatro ou cinco grandes "troncos", geograficamente circunscritos e relacionados à variação da cor da pele. Aliás, as primeiras classificações sistemáticas tomaram por base estes dois critérios, como a de Cuvier, que dividiu a humanidade em três subespécies — caucasiana, etiópica e mongólica — e depois as subdividiu por critérios mistos, físicos e culturais. Antes dele, em 1758, Lineu identificou seis tipos raciais — americano, europeu, asiático e africano, além do Homo ferus (selvagem) e Homo monstruosus (anormal); e Blumenbach, em 1806, estabeleceu cinco raças — caucásica, mongólica, etiópica, americana e malaia. Estas primeiras classificações não colocaram em dúvida a unidade da espécie humana, porém trabalhos como os de Cuvier abriram caminho para as teorias deterministas que buscaram nas "leis da natureza” a explicação para as diferenças físicas e culturais.


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