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Resumen de A possibilidade da execução antecipada dos efeitos extrapenais da sentença penal diante do Hc 152.752/Pr.

Hugo Henrique Ferreira Lima, Alessandro Dorigon

  • español

    Este estudio ha buscado presentar un análisis de los efectos extrapenales de la sentencia penal condenatoria y, verificar la posibilidad de la ejecución de estos efectos tras la decisión en segunda instancia. En ese sentido, se destaca el principio de la presunción de inocencia, previsto en el art. 5º, inciso LVII, y el de la efectividad de la jurisdicción penal, debiendo toda decisión definitiva en el ámbito criminal atentarse a estos postulados para su ejecución.

    Así, al ser dictada una sentencia penal condenatoria, surgen algunos efectos extrapenales que atingen el ejecutado en otros ramos del derecho, abarcando, por ejemplo, la reparación de daño a la víctima, así como, la pérdida de puesto público. Cuanto a la ejecución anticipada de los efectos de la condenación, se destaca que el STF posibilitó eso al efecto principal de la sentencia en el juzgado del HC 152.752/PR, cumpliendo las penas impuestas en las sentencias. Pero, no hay el mismo entendimiento por parte del Pretorio Excelso en cuanto a los efectos extrapenales, que al juzgar el HC 126.292/SP, entendió que los efectos extrapenales solo pueden ser ejecutados con el tránsito en juzgado, generando la suposición de que la ejecución anticipada de estos efectos viola el principio de la no culpabilidad. Así, se verifica una contradicción entre tales entendimientos, siendo más lógico la posibilidad de la ejecución anticipada de los efectos extrapenales de la sentencia penal, pues son efectos accesorios de condena, dando plena efectividad a los derechos pleiteados y atingidos delante del delito penal. Para realización de este estudio se ha utilizado como metodología la investigación bibliográfica.

  • English

    The aim of this study is to present an analysis of the extra-criminal effects of a criminal conviction and check the possibility of execution of these effects after decision at second instance court. In this sense, the principle of presumption of innocence provided in Article 5, section LVII, and that of the effectiveness of criminal jurisdiction are emphasized, with all definitive sentence within the criminal context must attend to those postulations for its implementation.

    Therefore, once a criminal conviction is issued, some extra-criminal effects arise affecting the defendant in other segments of the law, including, for example, the repair of damages to the victim, as well as the loss of public office, if any. Regarding the early implementation of the sentence effects, it must be emphasized that the Brazilian Supreme Court allowed it as the main effect of the sentence when it judged HC 152.752/PR, requesting the penalties imposed in the conviction to be served. However, the same understanding is not given by the Higher Court with regard to extra-criminal effects, when judging HC 126.292/SP, and understood that the extra-criminal effects can only be executed with the final decision, creating the assumption that the early execution of these effects violates the principle of non-culpability. Thus, there is a contradiction between such understandings, being more logical the possibility of early execution of extra-criminal effects of criminal convictions because they are ancillary effects of the conviction, providing full effectiveness to all such claims and rights as requested and achieved on the criminal infringement. This study used a literature review as methodology

  • português

    Objetivou-se com este estudo apresentar uma análise dos efeitos extrapenais da sentença penal condenatória e, verificar a possibilidade da execução destes efeitos após a decisão em segunda instância. Nesse sentido, destaca-se o princípio da presunção de inocência, previsto no art. 5º, inciso LVII, e o da efetividade da jurisdição penal, devendo toda decisão definitiva no âmbito criminal atentar-se a estes postulados para sua execução. Assim, ao ser prolatada uma sentença penal condenatória, surgem alguns efeitos extrapenais que atingem o executado em outros ramos do direito, abrangendo, por exemplo, a reparação de dano à vítima, bem como, a perda de cargo público. Quanto à execução antecipada dos efeitos da condenação, destaca-se que o STF possibilitou isso ao efeito principal da sentença no julgamento do HC 152.752/PR, cumprindo as penas impostas nas sentenças. Porém, não há o mesmo entendimento por parte do Pretório Excelso no tocante aos efeitos extrapenais, que ao julgar o HC 126.292/SP, entendeu que os efeitos extrapenais só podem ser executados com o trânsito em julgado, gerando a suposição de que a execução antecipada destes efeitos viola o princípio da não culpabilidade. Verifica-se, assim, uma contradição entre tais entendimentos, sendo mais lógico a possibilidade da execução antecipada dos efeitos extrapenais da sentença penal, pois são efeitos acessórios da condenação, dando plena efetividade aos direitos pleiteados e atingidos diante da infração penal. Para realização deste estudo, utilizou- se como metodologia a pesquisa bibliográfica.


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