O tema que pretendo abordar neste trabalho diz respeito à pesquisa de campo e à etnografía. Tenho a intenção de desdobrar certas questões tratadas anteriormente sobre teoria e etnografía no âmbito de um debate sobre o estatuto teórico das ciências sociais brasileiras. Este é, portanto, um postscriptum ao texto anterior1. Uma motivação para continuar a tratar este tema surgiu da constatação de que não só no Brasil, mas também na Europa e Estados Unidos, outros cientistas sociais vinham questionando a etnografía — isto é, por motivos diversos, Rabinow falava de um estágio "beyond ethnography", Martyn Hammersley perguntava "what’s wrong with ethnography?" e Nicholas Thomas se posicionava "against ethnography"2.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados