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A construção de trabalhadores

  • Autores: S.L. Guedes
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 13, Nº. 1, 1989, págs. 223-235
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • No denso e complexo espaço de debates sobre a ‘cultura operária’1 e, por esta via, no espaço ainda mais estruturante, do ponto de vista teórico, da discussão acerca da relação entre unidades sociais mais ou menos discretas, representações sociais e ideologias, situa-se o trabalho de Willis* (ver 1978). De fato, na aparente simplicidade da questão inicial - por que jovens de classe trabalhadora ‘optam’ por empregos, globalmente desvalorizados, de trabalhadores manuais - estão embutidas algumas das mais importantes questões que norteiam este campo de estudos. É importante que seja anotado, desde o infcio, que o caráter de ‘opção’ pode ser considerado, na medida em que há, para os jovens pesquisados, uma oferta da formação profissional num outro mercado de trabalho. Para responder a esta pergunta, Willis enfrenta questões diffceis como as da identidade de classe e divisão interna da classe trabalhadora, discute o papel e o lugar do cultural e do ideológico em relação às condições infraestruturais, analisa as relações entre ideologia dominante, resistência à dominação e suas limitações, relaciona o conceito de força de trabalho, o de cultura e o de classes sociais a suas realizações institucionais, no que inclui o tema das continuidades e descontinuidades entre uma working class culture e suas ‘subculturas’, contribui teoricamente para o estudo das relações entre formas culturais e reprodução social, forjando mesmo alguns novos termos com pretensões conceituais que precisariam ser avaliados. Além disso, sob uma outra via, discute também o valor e as limitações do trabalho etnográfico.


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