Investigación teórica sobre Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), cuyo objetivo es demostrar que sus ideas resultan fructíferas en la reflexión sobre la educación para la tolerancia religiosa. Suya justificación es que las religiones han influido fuertemente en la forma de pensar, sentir y actuar de grandes partes de la humanidad a lo largo de su historia; si bien no necesariamente su propósito, las religiones inevitablemente se convierten en pretextos para que algunos de sus seguidores desarrollen actitudes intolerantes hacia aquellos que no comparten sus creencias. En Emilio o De La Educación (Rousseau, 2004), hay un folleto (‘Profesión de fe del vicario de Saboya’); que discute las dificultades planteadas por las concepciones sobre la divinidad y algunos de sus correlatos; Frente a la indisolubilidad de estos problemas, la práctica de la tolerancia permanece y corresponde a los individuos respetarse unos a otros con respecto a la religión; el vicario de Saboya es la alegoría con la que Rousseau expresa sus ideas sobre la tolerancia en asuntos religiosos. La pregunta que debe responderse: ¿Qué proposiciones formuladas por el vicario de Saboya apoyan la educación para la tolerancia en cuestiones de creencias en las que se basan las religiones?Se ha encontrado que la educación basada en esta profesión de fe fomenta la tolerancia religiosa, ya que otorga a cada ser humano la libertad de convicción interna en cuanto a las creencias a las que se debe adherir, en lugar de la imposición externa; el vicario de Saboya es la encarnación del equilibrio entre tales extremos, que, ya sea por falta o por exceso, no contribuye al cultivo de la espiritualidad personal, cuyo núcleo debe ser la conciencia. Lo que subyace a las creencias es la convicción de que cada individuo lleva dentro de ellos, no su coerción por parte de autoridades laicas o religiosas.
Theoretical research on Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), whose aim is to demonstrate that his ideas are fruitful in the reflection on education for religious tolerance. The justification of this investigation is supported by the fact that religions have strongly influenced the way of thinking, feeling and acting of large portions of humanity throughout its history; although not necessarily its purpose, religions inevitably become excuses for some of their adherents to develop intolerant positions towards those who do not share their beliefs. In Emily or On Education (Rousseau, 2004), there is a pamphlet (‘Profession of faith of the Savoyard vicar’); in it, one discusses difficulties raised by conceptions about divinity and some of its correlates; in view of the indissolubility of these problems, there remains the practice of tolerance, and it is up to individuals to respect each other as regards what each one on religion; the Savoyard vicar is the allegory by which Rousseau expresses his ideas about tolerance in religious matters. Here is the question in order to be answered: What propositions made by the Savoyard vicar allow to support education for tolerance in matters of beliefs, on which religions are based? It was verified that the education based on that profession of faith propitiates the religious tolerance, since it confers to each human being the freedom of the internal conviction in relation to beliefs to be adhered, instead of the external imposition; the Savoy vicar is the personification of the point of balance between such extremes, which, whether by lack or by excess, do not contribute to the cultivation of personal spirituality, whose core must be conscience. What underlies beliefs is the conviction that each individual carries within his inner forum, not his coercion, made by secular or religious authorities.
Pesquisateórica sobre Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), cujo objetivo é demonstrar que suas ideias revelam-se profícuas no tocante à reflexão acerca da educação para a tolerância religiosa. A justificativa desta investigação sustenta-se pelo fato das religiões terem influenciado fortemente a maneira de pensar, de sentir e de agir de grandes parcelas da humanidade ao longo da sua história; embora não sendo, necessariamente, o seu propósito, inevitavelmente, as religiões acabam tornando-se pretextos para que alguns dos seus adeptos desenvolvam posturas intolerantes em relação a quem não partilha do seu conjunto de crenças. Em Emílio ou Da Educação (Rousseau, 2004), há um opúsculo (‘Profissão de fé do vigário Saboiano’); nele, discorre-se sobre dificuldades levantadas por concepções acerca da divindade e de alguns de seus correlatos; perante a indissolubilidade desses problemas, resta a prática da tolerância, cabendo aos indivíduos respeitarem-se mutuamente no que se refere ao que cada um no tocante à religião; o vigário Saboiano constitui a alegoria pela qual Rousseau exprime suas ideias acerca da tolerância em matéria religiosa. Eis a questão a ser respondida: Que proposições feitas pelo vigário Saboiano permitem apoiar a educaçãopara a tolerância em questões de crenças, nas quais se fundamentam as religiões? Verificou-se que a educação baseada nessa profissão de fé propicia a tolerância religiosa, haja vista que confere a cada ser humano a liberdade da convicção interna quanto àscrenças a serem aderidas, ao invés da imposição externa; o vigário Saboiano é a personificação do ponto de equilíbrio entre tais extremos, os quais, seja por falta, seja por excesso, não contribuem para o cultivo da espiritualidade pessoal, cujo âmago deve ser a consciência. Aquilo que alicerceia as crenças é a convicção que cada indivíduo delas carrega em seu foro íntimo, não sua coerção feita por autoridades laicas ou religiosas.
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