En Brasil y en otros países de América Latina, los movimientos sociales se están organizando hoy a partir de la identidad juventud y presentándose como un actor político. La juventud rural se está movilizando para identificar formas organizativas que reivindican cuestiones específicas, pero también cuestiones generales. Por un lado, ser joven en los movimientos sociales también implica limitaciones en lo que respecta al espacio de participación, a la posibilidad de ser oído, a la dificultad de poder colocarse en un espacio de decisión. Por otro lado, otras cuestiones se colocan para ese actor político. Esa identidad social surge en el medio rural brasileño de forma más visible, y de forma organizada, en los años 2000. O sea, una generación que se percibe como tal y que enfrenta ese mundo rural en conflicto, desigual, todavía tan distante al acceso de bienes y servicios y de una reforma agraria. Para analizar estas cuestiones y discutir las “nuevas prácticas políticas” que hoy se presentan en el centro de ese proceso, propongo dos recortes: el primero, revisitar el concepto de generación, en el sentido de observar las posibilidades de análisis de la juventud como categoría social y política. Como desmembramiento de ese esfuerzo teórico, analizar los procesos organizativos que se presentan en algunos movimientos sociales rurales en Brasil hoy, a la luz de la concepción de generación y de procesos de comprometimiento y participación política como construcción de la acción política colectiva. El segundo es analizar algunas prácticas políticas de los movimientos sociales rurales en Brasil a partir de sus organizaciones de juventud y observar las continuidades, tensiones y posibles procesos de transformación en las prácticas políticas de la juventud rural.
Social movements in Brazil and other Latin American countries are organizing today around youth identity, introducing themselves as political actors. The rural youth is mobilizing around specific claims, but also for more general issues. On the one hand, being young in social movements also implies limitations as regards participation, the possibility of being heard, and a difficult access to decision-making levels. On the other, this political actor is faced with further obstacles. In rural Brazil, this social identity becomes visible and more organized in the 2000s, meaning a generation that views itself as such and challenges an unequal, conflictive rural world deprived of the access to goods and services and still lacking an agrarian reform.
In order to analyze these topics and discuss current “new political practices” I suggest a two-fold approach. First, to review the notion of “generation,” in terms of youth as a social and political category, by analyzing the organizational processes of some rural social movements in Brazil today in light of the notion of generation and the processes of political commitment and participation as elements of collective action.
Second, to analyze political practice in rural social movements in Brazil based on their youth org anizations, and follow the continuities, tensions, and possible transformations in the political actions of rural youth.
No Brasil e em outros países da América Latina movimentos sociais rurais estão hoje se organizando a partir da identidade juventude e se apresentando como ator político.
Juventude rural está sendo acionada para identificar formas organizativas que reivindicam questões gerais, mas, também, questões específicas. Por um lado, ser jovem nos movimentos sociais também carrega limitações quanto a espaço de participação, quanto a possibilidade de ser ouvido, a dificuldade de poder se colocar em um espaço de decisão.
Por outro lado, outras questões se colocam para esse ator político. Essa identidade social surge no meio rural brasileiro de forma mais visível, e de forma organizada, nos anos 2000. Ou seja, uma geração que se percebe como tal e que enfrenta esse mundo rural em conflito, desigual, ainda tão distante do acesso de bens e serviços e um mundo rural distante de uma reforma agrária. Para analisarmos essas questões e discutirmos “novas práticas políticas” que hoje se apresentam no bojo desse processo proponho dois recortes.
O primeiro revisitar o conceito de geração no sentido de observar as possibilidades de análise da juventude como categoria social e política. Como desdobramento desse esforço teórico, analisar os processos organizativos que se apresentam em alguns movimentos sociais rurais no Brasil hoje, à luz da concepção de geração e de processos de engajamento e participação política como construção da ação política coletiva. O segundo é analisar algumas práticas políticas de movimentos sociais rurais do Brasil a partir de suas organizações de juventude e observar as continuidades, tensões e possíveis processos de transformação nas práticas políticas da juventude rural.
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