Diego Alejandro Sánchez Cárdenas
Resumen La temática del aborto está asociada a susceptibilidades instaladas en el pensamiento social, de modo que no es de extrañar que sea regulada tan variablemente por parte de los Estados, que parecen ostentar una considerable discrecionalidad en esta labor. En ese sentido, el presente trabajo pretende identificar si, según las obligaciones que impone el Derecho Internacional de los Derechos Humanos, es posible responsabilizar al Estado cuando permite legalmente la aplicación de un supuesto de aborto y, sin embargo, lo imposibilita en la práctica. De igual manera, en atención a la premisa anterior, es objeto de la presente publicación analizar si tal hecho, puede además constituir discriminación contra de la mujer.
Para tales efectos, se han recopilado diversas sentencias y pronunciamientos de tribunales americanos y europeos, los cuales han sido seleccionados en atención a su pertinencia en el objeto de estudio. De esta forma, se ha logrado concluir que los Estados que deniegan una solicitud de aborto legalmente amparada incurren en responsabilidad, asimismo, se ha determinado que este hecho puede además constituir discriminación indirecta contra la mujer cuando se presenta como una práctica neutra influida por estereotipos de género que afecta desproporcionalmente los derechos fundamentales de la mujer.
Abstract The issue of abortion is associated with susceptibilities installed in social thought, so it is not surprising that it is so variable regulated by the States, that they seem to have considerable discretion in this work. In this sense, the present work tries to identify if, according to the obligations imposed by the International Law of Human Rights, it is possible to hold the State responsible when it legally permits the application of an abortion assumption and, nevertheless, makes it impossible in practice. Likewise, in view of the previous premise, it is the object of this publication to analyze whether such a fact may also constitute discrimination against women.
For these purposes, sentences and pronouncements of American and European courts have been compiled, which have been selected in view of their relevance in the object of study. In this way, it has been concluded that States that deny a legally protected abortion request incur responsibility, likewise, it has been determined that this fact constitute indirect discrimination against women when presented as a neutral practice influenced by stereotypes of gender that disproportionately affects the fundamental rights of women.
Resumo A questão do aborto está associada a suscetibilidades instaladas no pensamento social; portanto, não é de surpreender que seja tão variável regulada pelos Estados que parece ter considerável discrição nesse trabalho.
Nesse sentido, o presente trabalho pretende identificar se, de acordo com as obrigações impostas pelo Direito Internacional dos Direitos Humanos, é possível responsabilizar o Estado quando ele permitir legalmente a aplicação de uma suposição de aborto e, no entanto, impossibilitar na prática. Da mesma forma, tendo em vista a premissa anterior, o objetivo desta publicação é analisar se tal fato também pode constituir discriminação contra as mulheres.
Para tais fins, foram compiladas várias sentenças e pronunciamentos de tribunais americanos e europeus, que foram selecionados em vista de sua relevância no objeto de estudo. Dessa forma, concluiu-se que os Estados que negam um pedido de aborto legalmente protegido são responsáveis, da mesma forma, foi determinado que esse fato também pode constituir discriminação indireta contra as mulheres quando apresentado como uma prática neutra influenciada por estereótipos de gênero que afeta desproporcionalmente os direitos fundamentais das mulheres.
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